Exame Logo

China reduz ritmo de importação de soja dos EUA

Já sem contar com o mercado aquecido visto em julho, as chegadas mensais na China devem cair mais

Grãos de soja: as vendas do Brasil para a China estavam cotadas em 375 dólares a tonelada (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2015 às 10h56.

São Paulo - O ritmo recorde de importações de soja pela China está perdendo fôlego, no que provavelmente será um golpe para exportadores dos Estados Unidos, que normalmente enviam 40 por cento de sua safra anual para os chineses, maiores compradores do mundo no período de outubro a dezembro.

Já sem contar com o mercado aquecido visto em julho, as chegadas mensais na China devem cair mais, conforme margens negativas de esmagamento forçam processadoras a controlar os gastos.

A disponibilidade de um amplo suprimento barato da América Latina neste ano torna o cenário ainda pior para os exportadores norte-americanos, o que conduziu os preços de referência em Chicago a mínimas em seis anos.

"O que vimos em julho está acabado", disse o gerente de uma trading internacional em Cingapura, referindo-se às compras chinesas. "No quarto trimestre, vamos apenas alcançar as importações do ano passado."

As vendas do Brasil para a China estavam cotadas em 375 dólares a tonelada, incluindo custo e frete, para chegada entre fevereiro e março, contra grãos norte-americanos oferecidos ao redor de 400 dólares.

"As vendas de soja dos EUA vão crescer apenas gradualmente. As vendas neste ano foram afetadas por uma temporada estendida nos mercados da América do Sul. A margem de moagem para a soja norte-americana ainda é negativa, enquanto a depreciacão do iuan aumentou os custos de importação", disse Monica Tu, uma analista na consultoria Shanghai JC Intelligence.

Veja também

São Paulo - O ritmo recorde de importações de soja pela China está perdendo fôlego, no que provavelmente será um golpe para exportadores dos Estados Unidos, que normalmente enviam 40 por cento de sua safra anual para os chineses, maiores compradores do mundo no período de outubro a dezembro.

Já sem contar com o mercado aquecido visto em julho, as chegadas mensais na China devem cair mais, conforme margens negativas de esmagamento forçam processadoras a controlar os gastos.

A disponibilidade de um amplo suprimento barato da América Latina neste ano torna o cenário ainda pior para os exportadores norte-americanos, o que conduziu os preços de referência em Chicago a mínimas em seis anos.

"O que vimos em julho está acabado", disse o gerente de uma trading internacional em Cingapura, referindo-se às compras chinesas. "No quarto trimestre, vamos apenas alcançar as importações do ano passado."

As vendas do Brasil para a China estavam cotadas em 375 dólares a tonelada, incluindo custo e frete, para chegada entre fevereiro e março, contra grãos norte-americanos oferecidos ao redor de 400 dólares.

"As vendas de soja dos EUA vão crescer apenas gradualmente. As vendas neste ano foram afetadas por uma temporada estendida nos mercados da América do Sul. A margem de moagem para a soja norte-americana ainda é negativa, enquanto a depreciacão do iuan aumentou os custos de importação", disse Monica Tu, uma analista na consultoria Shanghai JC Intelligence.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaComércio exteriorCommoditiesImportaçõesSoja

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame