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China intensifica supervisão sobre remessas de lucro ao exterior

Agora as companhias precisarão prover aos bancos registros financeiros auditados e declarações para poder enviar lucros acima de US$ 50 mil para o exterior

China: segundo advogados, essas medidas são um novo fardo para companhias, o que deve desencorajar a remessa de lucros para o exterior (Getty Images/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de janeiro de 2017 às 15h51.

Pequim - O regulador de câmbio da China está elevando o escrutínio sobre atividades envolvendo envio de dinheiro para o exterior e também incentivando a repatriação de recursos.

Na noite de terça-feira, a Administração Estatal do Câmbio da China (Safe) afirmou que as companhias precisarão, entre outras coisas, prover aos bancos registros financeiros auditados e declarações fiscais para poder enviar lucros acima de US$ 50 mil para o exterior.

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Segundo advogados, essas medidas são um novo fardo para companhias, o que deve desencorajar a remessa de lucros para o exterior.

O regulador também irá permitir que companhias internalizem dinheiro emprestado no exterior tendo como garantias ativos dentro do país, o que deve incentivar a repatriação de recursos.

"Esta é a primeira vez que o Safe encoraja a entrada de capitais de empresas chinesas no país", afirma Jingzhou Tao, advogado do escritório Dechert. Apesar disso, "quem o faria em um momento de grande risco depreciação como o que vivemos?", questiona. Fonte: Dow Jones Newswires.

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