China injeta mais de US$ 100 bi para estimular a economia
A China injetou quantia em dois bancos responsáveis pela concessão de empréstimos e disponibilizou para 14 instituições financeiras outros 17 bilhões
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2015 às 20h58.
Xangai - A China injetou quase 100 bilhões de dólares de suas reservas em dois bancos responsáveis pela concessão de empréstimos e disponibilizou para 14 instituições financeiras outros 17 bilhões para tentar estimular a economia.
O Banco Central da China (PBOC) concluiu na terça-feira os aportes de 48 bilhões de dólares para o Banco de Desenvolvimento da China e de US$ 45 bilhões o Banco de Importação e Exportação da China, noticiou a agência oficial Xinhua.
As injeções pretendem reforçar o capital das duas instituições financeiras (estruturas para a aplicação das políticas públicas) e apoiar a atividade econômica, segundo a agência.
Nesta quarta-feira, o PBOC anunciou que disponibilizou 17,2 bilhões de dólares para 14 instituições financeiras, com o objetivo de facilitar o crédito a médio prazo para "manter o nível de liquidez" no sistema.
O PBOC explicou que estimula as instituições bancárias a utilizar esta linha de crédito para apoiar as "pequenas empresas, o setor agrícola" e a os "elos frágeis" da economia chinesa.
"Isto sugere que o Banco Central se esforça para orientar os recursos para a economia real, em particular as empresas exportadoras e a construção de infraestruturas", afirmou o economista Wang Shengzu, do Barclays Capital, à AFP.
De fato, a segunda maior economia do mundo está em plena desaceleração.
Pequim projeta para este ano um crescimento de 7%, mas inclusive esta meta, que seria o pior resultado do gigante asiático em 25 anos, parece difícil de ser alcançada.
O Banco Central multiplicou as medidas de expansão monetária. Desde novembro reduziu as taxas de juros em quatro oportunidades e também reduziu as exigências de reservas obrigatórias para os bancos, com o objetivo de facilitar a concessão de empréstimos, o que teve um resultado incerto.
"Os recursos liberados graças à expansão monetária precedente não chegam à economia real. A maioria permaneceu bloqueado nas instituições financeiras e se destinava a estimular os mercados da Bolsa", destacou Wang.
A Bolsa de Xangai teve uma crescimento de 150% em um ano devido ao endividamento em massa de investidores atraídos por lucros fáceis.
Mas essa alta eufórica do mercado, desconectado da economia real em plena desaceleração, chegou ao fim em meados de junho. As Bolsas chinesas caíram cerca de 30% em três semanas.
As recentes injeções de 100 bilhões de dólares no Banco de Desenvolvimento da China e no Banco de Importação e Exportação do país foram operadas pela Plataforma de Investimento Wutongshu, um organismo estatal que supervisiona os investimentos das reservas estrangeiras chinesas, afirma Xinhua.
As reservas cambiais da China, as maiores do mundo, subiram no final de julho para 3,65 trilhões de dólares, segundo dados oficiais.
A agência Bloomberg News informou recentemente que o Banco de Desenvolvimento da China(outra instituição encarregada de executar as políticas públicas) e o Banco Agrícola da China projetam emissões da dívida de 1 trilhão de iuanes (141 bilhões de euros) para financiar projetos de infraestrutura, em outro tentativa de reativar a atividade econômica.
Xangai - A China injetou quase 100 bilhões de dólares de suas reservas em dois bancos responsáveis pela concessão de empréstimos e disponibilizou para 14 instituições financeiras outros 17 bilhões para tentar estimular a economia.
O Banco Central da China (PBOC) concluiu na terça-feira os aportes de 48 bilhões de dólares para o Banco de Desenvolvimento da China e de US$ 45 bilhões o Banco de Importação e Exportação da China, noticiou a agência oficial Xinhua.
As injeções pretendem reforçar o capital das duas instituições financeiras (estruturas para a aplicação das políticas públicas) e apoiar a atividade econômica, segundo a agência.
Nesta quarta-feira, o PBOC anunciou que disponibilizou 17,2 bilhões de dólares para 14 instituições financeiras, com o objetivo de facilitar o crédito a médio prazo para "manter o nível de liquidez" no sistema.
O PBOC explicou que estimula as instituições bancárias a utilizar esta linha de crédito para apoiar as "pequenas empresas, o setor agrícola" e a os "elos frágeis" da economia chinesa.
"Isto sugere que o Banco Central se esforça para orientar os recursos para a economia real, em particular as empresas exportadoras e a construção de infraestruturas", afirmou o economista Wang Shengzu, do Barclays Capital, à AFP.
De fato, a segunda maior economia do mundo está em plena desaceleração.
Pequim projeta para este ano um crescimento de 7%, mas inclusive esta meta, que seria o pior resultado do gigante asiático em 25 anos, parece difícil de ser alcançada.
O Banco Central multiplicou as medidas de expansão monetária. Desde novembro reduziu as taxas de juros em quatro oportunidades e também reduziu as exigências de reservas obrigatórias para os bancos, com o objetivo de facilitar a concessão de empréstimos, o que teve um resultado incerto.
"Os recursos liberados graças à expansão monetária precedente não chegam à economia real. A maioria permaneceu bloqueado nas instituições financeiras e se destinava a estimular os mercados da Bolsa", destacou Wang.
A Bolsa de Xangai teve uma crescimento de 150% em um ano devido ao endividamento em massa de investidores atraídos por lucros fáceis.
Mas essa alta eufórica do mercado, desconectado da economia real em plena desaceleração, chegou ao fim em meados de junho. As Bolsas chinesas caíram cerca de 30% em três semanas.
As recentes injeções de 100 bilhões de dólares no Banco de Desenvolvimento da China e no Banco de Importação e Exportação do país foram operadas pela Plataforma de Investimento Wutongshu, um organismo estatal que supervisiona os investimentos das reservas estrangeiras chinesas, afirma Xinhua.
As reservas cambiais da China, as maiores do mundo, subiram no final de julho para 3,65 trilhões de dólares, segundo dados oficiais.
A agência Bloomberg News informou recentemente que o Banco de Desenvolvimento da China(outra instituição encarregada de executar as políticas públicas) e o Banco Agrícola da China projetam emissões da dívida de 1 trilhão de iuanes (141 bilhões de euros) para financiar projetos de infraestrutura, em outro tentativa de reativar a atividade econômica.