Economia

China diz que vigiou voos americanos em zona de defesa

Segundo o governo, "a China tem capacidade para exercer um controle eficaz de seu espaço aéreo"


	B-52: o governo chinês anunciou que qualquer aeronave que entrar na "zona de identificação" deve apresentar o plano de voo detalhado, o que causou polêmica entre outros países
 (Ho/AFP)

B-52: o governo chinês anunciou que qualquer aeronave que entrar na "zona de identificação" deve apresentar o plano de voo detalhado, o que causou polêmica entre outros países (Ho/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 06h33.

Pequim - O governo da China anunciou nesta quarta-feira que efetuou uma vigilância constante do voo de dois bombardeiros americanos B-52, que entraram em sua polêmica nova zona de defesa aérea sem informar a Pequim.

"O exército chinês vigiou em sua integralidade o processo (de voo dos B-52) e procedeu, em um prazo adequado, a identificação (das aeronaves) e estabeleceu de que tipos de aviões americanos se tratavam", afirmou o ministério chinês da Defesa.

"A China tem capacidade para exercer um controle eficaz de seu espaço aéreo", completa um comunicado do ministério.

No sábado passado, o ministério chinês da Defesa anunciou que, a partir daquele momento, qualquer aeronave que entrar na "zona de identificação" deve apresentar o plano de voo detalhado.

O mapa divulgado pelo ministério chinês inclui o arquipélago das Senkaku, sob controle japonês e reivindicado por Pequim, que as chama de Diaoyu.

"Este anúncio do governo chinês foi inutilmente incendiário", afirmou o porta-voz adjunto do presidente dos Estados Unidos Barack Obama, Josh Earnest.

A Austrália anunciou na terça-feira a convocação do embaixador chinês para manifestar oposição à decisão de Pequim. As ambições marítimas da China inquietam a região Ásia-Pacífico.

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