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China atrai US$ 35,8 bilhões em investimento estrangeiro no 1º trimestre

O resultado mensal mostrou aceleração em relação a fevereiro, quando o IED teve expansão anual de 3,3%

Iuane e dólar: investimento do exterior cresceu 4,9% na comparação anual (Thomas White/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de abril de 2019 às 06h43.

Última atualização em 18 de abril de 2019 às 09h15.

Pequim — A China atraiu US$ 35,8 bilhões em investimento estrangeiro direto (IED) no primeiro trimestre, 3,7% mais do que em igual período do ano passado, segundo dados publicados hoje pelo Ministério de Comércio do país.

Apenas em março, o IED que ingressou na China cresceu 4,9% na comparação anual, a US$ 14,11 bilhões.

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O resultado mensal mostrou aceleração em relação a fevereiro, quando o IED teve expansão anual de 3,3%.

Mais investimentos

Os chineses querem atrair mais investimento estrangeiro em ações e títulos conforme o país abre seu mercado de capital, afirmou nesta quinta-feira o regulador cambial.

Existe espaço significativo para investidores estrangeiros comprarem títulos e ações chineses uma vez que suas carteiras desses instrumentos respondem por apenas 2 a 3% do total, disse Wang Chunying, porta-voz da Administração Estatal de Moeda Estrangeira, em entrevista à imprensa.

"A China vai se tornar um importante destino de alocação de diversificados ativos para investidores globais no futuro, segundo a política de maior abertura e facilitação", disse Wang.

Instituições internacionais compraram US$ 9,5 bilhões em títulos chineses e US$ 19,4 bilhões em ações chinesas listadas no primeiro trimestre de 2019, disse ela.

Wang também afirmou que a China vai melhorar os canais para abertura de seu mercado interbancário de títulos.

Ao comentar a postura de política monetária do Federal Reserve, ela disse que será favorável ao fluxo de capital do país, e espera que os fluxos internacionais permaneçam estáveis apesar de algumas incertezas.

O banco central norte-americano suspendeu as altas de juros neste ano diante do aumento dos riscos econômicos globais.

Wang disse que a China vai garantir a segurança de suas reservas cambiais, reafirmando a promessa de melhorar o regime do iuan e a flexibilidade das negociações na moeda.

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