China: país teve alta em investimentos no primeiro bimestre (VCG/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 15 de março de 2019 às 06h28.
A China atraiu US$ 9,28 bilhões em investimento estrangeiro direto (IED) em fevereiro, 3,3% mais do que em igual mês do ano passado, segundo dados publicados hoje pelo Ministério de Comércio do país.
O resultado mostrou leve aceleração em relação a janeiro, quando o IED cresceu 2,8% na comparação anual.
No primeiro bimestre, o IED na China totalizou US$ 21,69 bilhões alta de 3% ante o mesmo período de 2018. Fonte: Dow Jones Newswires.
O governo chinês vai considerar cortes nas taxas de juros e na taxa de reservas compulsórias dos bancos para conter novas pressões sobre a economia, disse o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, nesta sexta-feira, 15.
Em coletiva de imprensa ao final do Congresso Nacional do Povo, Li afirmou que Pequim precisa manter o crescimento econômico dentro de um intervalo razoável para evitar ondas de demissões.
A economia chinesa registrou, em 2018, o crescimento mais lento em quase 30 anos, e o ritmo de desaceleração permanece no início de 2019. Em resposta ao enfraquecimento da atividade econômica, no começo deste mês o governo cortou impostos para o setor industrial, entre outros, e anunciou um aumento da emissão de títulos do governo local para estimular os investimentos em infraestrutura.
Em uma tentativa de compensar a perda de receita com os cortes de impostos, Li disse que o governo central levantou cerca de 1 trilhão de yuans (US$ 148,8 bilhões) ao recolher dividendos mais altos de instituições financeiras estatais e outras empresas públicas. Além disso, também foi demandando um corte de gastos de governos de todos os níveis.
O premiê disse ainda esperar que a China e os Estados Unidos consigam chegar a um acordo mutuamente benéfico em suas negociações comerciais.