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China acelera reformas do mercado com nova taxa de juros

"Taxa prime de empréstimos" vai servir de guia para bancos comerciais na hora de oferecer as taxas de juros para seus melhores clientes

Iuane: desde que a China eliminou o teto das taxas de empréstimo, e junto com isso a taxa base oficial de empréstimo bancário, os bancos comerciais vêm exigindo por uma taxa de orientação (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2013 às 07h59.

Pequim/Xangai - A China lançou uma nova taxa referencial de empréstimos nesta sexta-feira, em mais um passo para permitir que o mercado estabeleça melhor o custo de financiamento reduzindo distorções que levaram a investimentos excessivos e supercapacidade que agora estão pesando sobre a segunda maior economia do mundo.

A "taxa prime de empréstimos" vai servir de guia para os bancos comerciais na hora de oferecer as taxas de juros para seus melhores clientes, informou o banco central do país.

A China tem sem afastado gradualmente dos controles de taxas passando para um sistema guiado pelo mercado, e em julho aboliu todos os controles sobre as taxas de empréstimo bancárias.

Entretanto, o país mantém um teto sobre as taxas de depósito, visto como a medida mais crítica que Pequim precisa retirar para deixar as forças do mercado assumirem e inserir mais competitividade ao setor bancário, que é dominado por grandes instituições estatais.

"Acho que esse é um importante passo lógico após uma série de ações na direção da liberalização das taxas de juros", disse o economista para a China do HSBC em Hong Kong, Qu Hongbin.

Ele disse que desde que a China eliminou o teto das taxas de empréstimo, e junto com isso a taxa base oficial de empréstimo bancário, os bancos comerciais vêm exigindo por uma taxa de orientação.

"Os bancos de médio porte estão dizendo, 'Como eu sei o que devo cobrar de meus clientes agora?' Eu ouço que muitos bancos regionais na China estão pedindo por isso desde que eliminaram o teto." A medida mostra que o Banco do Povo da China, banco central do país, quer usar a nova referência como um instrumento com base maior no mercado, disseram traders.

A reforma da taxa é parte de uma agenda de reformas mais ampla que a nova liderança da China deve traçar em importante reunião de política no próximo mês, prometendo redirecionar a economia da sua dependência do investimento alimentado por dívida, para um modelo mais equilibrado e mais conduzido pelo consumo, serviços e inovação.

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A "taxa prime de empréstimos" vai servir de guia para os bancos comerciais na hora de oferecer as taxas de juros para seus melhores clientes, informou o banco central do país.

A China tem sem afastado gradualmente dos controles de taxas passando para um sistema guiado pelo mercado, e em julho aboliu todos os controles sobre as taxas de empréstimo bancárias.

Entretanto, o país mantém um teto sobre as taxas de depósito, visto como a medida mais crítica que Pequim precisa retirar para deixar as forças do mercado assumirem e inserir mais competitividade ao setor bancário, que é dominado por grandes instituições estatais.

"Acho que esse é um importante passo lógico após uma série de ações na direção da liberalização das taxas de juros", disse o economista para a China do HSBC em Hong Kong, Qu Hongbin.

Ele disse que desde que a China eliminou o teto das taxas de empréstimo, e junto com isso a taxa base oficial de empréstimo bancário, os bancos comerciais vêm exigindo por uma taxa de orientação.

"Os bancos de médio porte estão dizendo, 'Como eu sei o que devo cobrar de meus clientes agora?' Eu ouço que muitos bancos regionais na China estão pedindo por isso desde que eliminaram o teto." A medida mostra que o Banco do Povo da China, banco central do país, quer usar a nova referência como um instrumento com base maior no mercado, disseram traders.

A reforma da taxa é parte de uma agenda de reformas mais ampla que a nova liderança da China deve traçar em importante reunião de política no próximo mês, prometendo redirecionar a economia da sua dependência do investimento alimentado por dívida, para um modelo mais equilibrado e mais conduzido pelo consumo, serviços e inovação.

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