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Cheques sem fundo tem pior nível para o mês desde 1991

Percentual de cheques devolvidos por ausência de fundos subiu para 2,26 por cento em abril

Pessoa preenche cheque: em abril de 2014, a proporção de devoluções de cheques foi de 2,13 por cento (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2015 às 12h42.

São Paulo - O percentual de cheques devolvidos por ausência de fundos subiu para 2,26 por cento em abril, marcando o pior nível para o mês de toda a série histórica do indicador, devido à queda da renda real dos consumidores por causa da inflação e do aumento do desemprego , informou nesta sexta-feira a Serasa Experian .

A série histórica do indicador começou em 1991.

Em abril de 2014, a proporção de devoluções de cheques foi de 2,13 por cento. Ante os 2,32 por cento de março deste ano, o índice ficou praticamente estável.

"Desemprego e inflação em alta afetam a capacidade de pagamento dos consumidores produzindo elevação da inadimplência em diversas modalidades, inclusive nos cheques", afirmaram economistas da Serasa em nota.

A taxa de desemprego no Brasil atingiu o maior nível em quase quatro anos, de 6,4 por cento em abril, ao subir pela quarta vez seguida, em mais um mês marcado pelo aumento da procura por vagas no momento em que o governo federal se prepara para anunciar o contingenciamento de gastos.

O número da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgado na quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o mais alto desde maio de 2011, quanto também ficou em 6,4 por cento. Em abril de 2014 a taxa foi de 4,9 por cento.

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A série histórica do indicador começou em 1991.

Em abril de 2014, a proporção de devoluções de cheques foi de 2,13 por cento. Ante os 2,32 por cento de março deste ano, o índice ficou praticamente estável.

"Desemprego e inflação em alta afetam a capacidade de pagamento dos consumidores produzindo elevação da inadimplência em diversas modalidades, inclusive nos cheques", afirmaram economistas da Serasa em nota.

A taxa de desemprego no Brasil atingiu o maior nível em quase quatro anos, de 6,4 por cento em abril, ao subir pela quarta vez seguida, em mais um mês marcado pelo aumento da procura por vagas no momento em que o governo federal se prepara para anunciar o contingenciamento de gastos.

O número da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgado na quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o mais alto desde maio de 2011, quanto também ficou em 6,4 por cento. Em abril de 2014 a taxa foi de 4,9 por cento.

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