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Chegamos a R$ 60 bi em infraestrutura, diz Rui Costa em assinatura de linhas de transmissão

Segundo o Planalto, os contratos envolvem R$ 21,7 bilhões em investimentos divididos em três lotes

Rui Costa, ministro da Casa Civil (Joédson Alves/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 3 de abril de 2024 às 17h51.

Última atualização em 3 de abril de 2024 às 18h45.

O governo federal assinou nesta quarta-feira, 3, contratos de transmissão de energia elétrica decorrentes de leilões realizados no ano passado. Os representantes do Executivo foram os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Rui Costa (Casa Civil). Era esperada a participação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, mas não ele não compareceu.

De acordo com a assessoria de comunicação do Palácio do Planalto os contratos envolvem R$ 21,7 bilhões em investimentos divididos em três lotes. Serão 4.471 quilômetros de linhas de transmissão nos estados de Goiás, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins.

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Também segundo o comunicado divulgado pelo Planalto, as obras levarão de 60 a 72 meses e vão criar cerca de 37 mil empregos. Em seu discurso, Silveira falou em 300 mil empregos, em 200 canteiros de obras. As empresas envolvidas são a chinesa State Grid, o brasileiro Consórcio Olympus XVI e a espanhola Celeo Redes.

A cerimônia, no Palácio do Planalto, teve participação de representantes das empresas que venceram as concorrências e do embaixador da China, Zhu Qingqiao — Costa disse em seu discurso que a amizade entre Brasil e China aumentará nas relações comerciais.

"Esse leilão se soma aos outros dois que já foram feitos. Com esse chegamos a R$ 60 bilhões em infraestrutura", afirmou Rui Costa. "Faltava como retirar a energia do parque eólico e solar do Nordeste", declarou o ministro da Casa Civil. Segundo ele, o Nordeste do Brasil é o lugar mais competitivo do mundo para produzir energia solar e eólica. "O Brasil quer se firmar como um líder global da transição energética", afirmou Rui Costa.

"O Brasil é conhecido como um celeiro de alimentos, e agora começa a ser reconhecido como um celeiro de energias renováveis", disse Silveira. "Essa mensagem de estabilidade política, estabilidade jurídica, estabilidade regulatória. Assim temos de continuar para desenvolver nosso país e dar esse exemplo de segurança energética ", afirmou o presidente da Alupar (parte do Consórcio Olympus XVI), Paulo Godoy.

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