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Cenário de crescimento está subestimado, diz Holland

Segundo secretário do Ministério da Fazenda, primeiro trimestre já vai indicar que economia está com tração boa

Consumidores compram ovos em um mercado em São Paulo: segundo Holland, inflação mais baixa de alimentos abrirá espaço para consumo no orçamento das famílias (Paulo Whitaker/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 16h49.

Brasília - O cenário de crescimento econômico do Brasil neste ano está subestimado por analistas do mercado financeiro, disse à Reuters o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland.

"Há probabilidade alta de se ter um viés de alta nessas previsões. O primeiro trimestre já vai indicar que economia está com tração boa", avaliou o secretário.

A pesquisa Focus do Banco Central feita com economistas de instituições financeiras indicou expansão de 2 por cento em 2014, mostrando ainda descrédito na capacidade do PIB em mostrar boa reação este ano.

A previsão do mercado está abaixo da estimativa de 3,8 por cento de expansão do PIB que consta do Orçamento sancionado esta semana pela presidente Dilma Rousseff. Essa previsão ainda terá que ser confirmada ou reduzida no decreto de programação orçamentária a ser editado em fevereiro.

Na avaliação de Holland, as previsões do mercado para o desempenho do PIB não levam em conta o efeito multiplicador dos investimentos em infraestrutura. "Para cada 1 real gasto em investimentos em infraestrutura há 3,5 reais de renda gerada no sistema através de novos investimentos em várias cadeias", destacou o secretário.

Holland citou outros fatores que julga relevante para o impulso da atividade: a inflação mais baixa de alimentos abrirá espaço para consumo no orçamento das famílias, o menor nível de inadimplência, a continuidade de ganho dos rendimentos reais e a tendência de manutenção das baixas taxas de desemprego.

O secretário acredita que com a retomada do crescimento nos Estados Unidos a tendência é que 2014 seja um ano de menos oscilações comparativamente a 2013. "Este ano deverá ter crescimento menos volátil do que foi no ano passado."

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A pesquisa Focus do Banco Central feita com economistas de instituições financeiras indicou expansão de 2 por cento em 2014, mostrando ainda descrédito na capacidade do PIB em mostrar boa reação este ano.

A previsão do mercado está abaixo da estimativa de 3,8 por cento de expansão do PIB que consta do Orçamento sancionado esta semana pela presidente Dilma Rousseff. Essa previsão ainda terá que ser confirmada ou reduzida no decreto de programação orçamentária a ser editado em fevereiro.

Na avaliação de Holland, as previsões do mercado para o desempenho do PIB não levam em conta o efeito multiplicador dos investimentos em infraestrutura. "Para cada 1 real gasto em investimentos em infraestrutura há 3,5 reais de renda gerada no sistema através de novos investimentos em várias cadeias", destacou o secretário.

Holland citou outros fatores que julga relevante para o impulso da atividade: a inflação mais baixa de alimentos abrirá espaço para consumo no orçamento das famílias, o menor nível de inadimplência, a continuidade de ganho dos rendimentos reais e a tendência de manutenção das baixas taxas de desemprego.

O secretário acredita que com a retomada do crescimento nos Estados Unidos a tendência é que 2014 seja um ano de menos oscilações comparativamente a 2013. "Este ano deverá ter crescimento menos volátil do que foi no ano passado."

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