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Cenário básico de Meirelles projeta crescimento de 2,6%

Num cenário básico em que o ajuste anunciado pela nova equipe econômica dá certo, a economia teria um crescimento médio de 2,6% ao ano , segundo Meirelles

Moedas de Real: já num cenário otimista, o crescimento econômico poderia chegar a 4,0% ao ano, segundo Henrique Meirelles (Bruno Domingos/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de março de 2015 às 21h48.

Rio - A manutenção do status quo, num cenário básico em que o ajuste fiscal anunciado pela nova equipe econômica dá certo, a inflação volta à meta e as concessões em infraestrutura são destravadas, o crescimento econômico ficaria em média em 2,6% ao ano, em estimativas apresentadas nesta sexta-feira, 13, pelo ex-presidente do Banco Central (BC) e presidente do conselho de administração da J&F Investimentos Henrique Meirelles.

Num cenário pessimista, em que o ajuste fiscal não é implementado e que a inflação não é totalmente controlada, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos anos ficaria em torno de 1,2% ao ano, sugeriu Meirelles, em aula magna do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil do Centro Técnico Científico da PUC-Rio.

Já num cenário otimista, o crescimento econômico poderia chegar a 4,0% ao ano.

"Para isso, o Brasil tem que enfrentar questões fundamentais, como a logística, a questão tributária, a questão de energia e a educação", afirmou Meirelles, já na parte final da aula de cerca de uma hora.

No início da fala, o ex-presidente do BC traçou um histórico da economia brasileira desde o início do século 20 e responsabilizou os períodos de financiamento por expansão da base monetária, segundo ele iniciado nos anos 1950 pelo presidente Juscelino Kubitschek.

"Todo exagero leva a uma ressaca. A farra é boa na hora, mas depois vem a ressaca. Na economia, a ressaca é pior", afirmou Meirelles, referindo-se à hiperinflação e à crise dos anos 1980.

Meirelles citou a crise internacional de 2008 como outro exemplo de "ressaca" na economia, mas não chegou a associar o momento atual do Brasil com a ideia. Ainda assim, defendeu a necessidade de ajustes na política econômica, sobretudo na política fiscal, e disse que a chamada "nova matriz econômica" não deu certo "por uma série de fatores", entre eles a elevação da inflação.

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Num cenário pessimista, em que o ajuste fiscal não é implementado e que a inflação não é totalmente controlada, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos anos ficaria em torno de 1,2% ao ano, sugeriu Meirelles, em aula magna do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil do Centro Técnico Científico da PUC-Rio.

Já num cenário otimista, o crescimento econômico poderia chegar a 4,0% ao ano.

"Para isso, o Brasil tem que enfrentar questões fundamentais, como a logística, a questão tributária, a questão de energia e a educação", afirmou Meirelles, já na parte final da aula de cerca de uma hora.

No início da fala, o ex-presidente do BC traçou um histórico da economia brasileira desde o início do século 20 e responsabilizou os períodos de financiamento por expansão da base monetária, segundo ele iniciado nos anos 1950 pelo presidente Juscelino Kubitschek.

"Todo exagero leva a uma ressaca. A farra é boa na hora, mas depois vem a ressaca. Na economia, a ressaca é pior", afirmou Meirelles, referindo-se à hiperinflação e à crise dos anos 1980.

Meirelles citou a crise internacional de 2008 como outro exemplo de "ressaca" na economia, mas não chegou a associar o momento atual do Brasil com a ideia. Ainda assim, defendeu a necessidade de ajustes na política econômica, sobretudo na política fiscal, e disse que a chamada "nova matriz econômica" não deu certo "por uma série de fatores", entre eles a elevação da inflação.

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