Cemig acumula defasagem de R$1 bi em tarifas de distribuição
Para o executivo, a defasagem das tarifas em relação aos custos tem sido uma questão "bastante significativa na gestão financeira das distribuidoras"
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2015 às 12h29.
São Paulo - A unidade de distribuição da mineira Cemig acumula defasagem de 1 bilhão de reais nas tarifas, que estão abaixo dos custos da empresa, disse nesta terça-feira o diretor de Relações Institucionais da companhia, Luiz Fernando Rolla, em reunião de diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ).
"Isso é quase 80 por cento do nosso Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do ano. Estou financiando o consumidor em um volume bastante significativo, que vai me trazer dificuldades, pois vou ter que fazer um endividamento adicional que vai me impedir de continuar investindo na melhoria dos serviços", afirmou Rolla.
Para o executivo, a defasagem das tarifas em relação aos custos tem sido uma questão "bastante significativa na gestão financeira das distribuidoras", e não somente para a Cemig.
Mesmo o início da cobrança das bandeiras tarifárias -- que aumentam o valor da tarifa para o consumidor quando o custo da energia para as distribuidoras é maior -- não solucionaram o problema de caixa do segmento.
Rolla sugeriu que a Aneel crie um "teto" para a defasagem das tarifas, a partir do qual seria adotado algum mecanismo para reajustar as tarifas e aliviar a situação das distribuidoras.
No começo do mês, a agência Moody's afirmou que os custos gerados pela seca no Brasil devem pressionar o caixa das distribuidoras ao longo do ano.
A Moody's estimou que 22,4 por cento das dívidas dessas empresas em junho haviam sido tomadas para cobrir a defasagem nas tarifas.
São Paulo - A unidade de distribuição da mineira Cemig acumula defasagem de 1 bilhão de reais nas tarifas, que estão abaixo dos custos da empresa, disse nesta terça-feira o diretor de Relações Institucionais da companhia, Luiz Fernando Rolla, em reunião de diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ).
"Isso é quase 80 por cento do nosso Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do ano. Estou financiando o consumidor em um volume bastante significativo, que vai me trazer dificuldades, pois vou ter que fazer um endividamento adicional que vai me impedir de continuar investindo na melhoria dos serviços", afirmou Rolla.
Para o executivo, a defasagem das tarifas em relação aos custos tem sido uma questão "bastante significativa na gestão financeira das distribuidoras", e não somente para a Cemig.
Mesmo o início da cobrança das bandeiras tarifárias -- que aumentam o valor da tarifa para o consumidor quando o custo da energia para as distribuidoras é maior -- não solucionaram o problema de caixa do segmento.
Rolla sugeriu que a Aneel crie um "teto" para a defasagem das tarifas, a partir do qual seria adotado algum mecanismo para reajustar as tarifas e aliviar a situação das distribuidoras.
No começo do mês, a agência Moody's afirmou que os custos gerados pela seca no Brasil devem pressionar o caixa das distribuidoras ao longo do ano.
A Moody's estimou que 22,4 por cento das dívidas dessas empresas em junho haviam sido tomadas para cobrir a defasagem nas tarifas.