Ceciex vê dólar alto no custo de produção em 3 meses
A previsão é do presidente do Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras (Ceciex), Roberto Ticoulat
Da Redação
Publicado em 20 de agosto de 2013 às 17h00.
São Paulo - O aumento do dólar deve chegar ao custo da produção no prazo máximo de três meses pelo aumento de preços dos insumos.
A previsão é do presidente do Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras (Ceciex), Roberto Ticoulat.
Segundo ele, o aumento dos custos da produção pode nem ser totalmente repassado ao preço final do consumidor, porque as empresas vendedoras de insumos lá fora trabalham com tabelas estabelecidas da mesma forma que as exportadoras brasileiras fixam seus contratos.
"A produção de sandálias Havaianas para ser entregue em 2014 lá fora já está sendo produzida", exemplificou o executivo.
Algum repasse sempre ocorre, de acordo com Ticoulat, porque quando o empresário que fez hedge vê seu concorrente que não se protegeu repassando custos para os preços, ele passa alguma coisa até mesmo para se recapitalizar.
"Nos últimos dez anos o governo 'roubou' as empresas com aumento de custos e dólar baixo. Agora os empresários aproveitam para recompor um pouco o que perderam", disse o presidente do Ceciex.
Para Ticoulat, o dólar no patamar atual, de R$ 2,40 ou R$ 2,50, é interessante para os exportadores, especialmente para os de manufaturas.
"Mas isso não quer dizer que as exportações devam crescer até o final do ano porque isso exige todo um processo. Não se desloca, por exemplo, a curva de consumo de um outro país. Para um outro país aumentar suas importações, é preciso aumentar o consumo", explicou o executivo.
São Paulo - O aumento do dólar deve chegar ao custo da produção no prazo máximo de três meses pelo aumento de preços dos insumos.
A previsão é do presidente do Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras (Ceciex), Roberto Ticoulat.
Segundo ele, o aumento dos custos da produção pode nem ser totalmente repassado ao preço final do consumidor, porque as empresas vendedoras de insumos lá fora trabalham com tabelas estabelecidas da mesma forma que as exportadoras brasileiras fixam seus contratos.
"A produção de sandálias Havaianas para ser entregue em 2014 lá fora já está sendo produzida", exemplificou o executivo.
Algum repasse sempre ocorre, de acordo com Ticoulat, porque quando o empresário que fez hedge vê seu concorrente que não se protegeu repassando custos para os preços, ele passa alguma coisa até mesmo para se recapitalizar.
"Nos últimos dez anos o governo 'roubou' as empresas com aumento de custos e dólar baixo. Agora os empresários aproveitam para recompor um pouco o que perderam", disse o presidente do Ceciex.
Para Ticoulat, o dólar no patamar atual, de R$ 2,40 ou R$ 2,50, é interessante para os exportadores, especialmente para os de manufaturas.
"Mas isso não quer dizer que as exportações devam crescer até o final do ano porque isso exige todo um processo. Não se desloca, por exemplo, a curva de consumo de um outro país. Para um outro país aumentar suas importações, é preciso aumentar o consumo", explicou o executivo.