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CE diz que acordo com a Grécia progride "a um ritmo lento"

Porta-voz felicitou Atenas pelo "compromisso" em acelerar o trabalho com as instituições para conseguir uma conclusão da revisão

Bandeira da Grécia: porta-voz da CE felicitou Atenas pelo "compromisso" em acelerar o trabalho com as instituições para conseguir uma conclusão da revisão (John Kolesidis/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2015 às 12h07.

Bruxelas - A Comissão Europeia (CE) afirmou nesta segunda-feira que os trabalhos mantidos pelos credores com a Grécia progridem, embora "ainda a um ritmo lento", por isso que lembrou que ainda é necessário "mais tempo e esforço" para conseguir um acordo.

"Estão sendo mantidos contatos construtivos e há progressos, embora ainda a um ritmo muito lento", assegurou o porta-voz comunitário Margaritis Schinas, na entrevista coletiva diária da Comissão.

Sobre o estado das negociações , Schinas lembrou a declaração dos ministros de Economia e Finanças da zona do euro, o Eurogrupo, feita há uma semana.

"Mais tempo e esforço são necessários para superar as diferenças nas questões que ainda estão abertas nas negociações", parafraseou Schinas.

O porta-voz também voltou a felicitar Atenas pelo "compromisso" mostrado para acelerar seu trabalho com as instituições para "conseguir uma conclusão bem-sucedida da revisão, de maneira oportuna".

Fontes da UE indicaram que ambas as partes tratam de conseguir um acordo "com o qual todo o mundo possa viver", o que permitiria fechar a mencionada revisão do cumprimento das condições associadas ao segundo resgate à Grécia e desembolsar os 7,8 bilhões de euros pendentes no programa.

Estas fontes indicaram também que a situação da falta de liquidez que a Grécia sofre é "um problema" para o país.

Perguntado se a Cúpula da Associação Oriental em Riga, que será realizada nesta quinta-feira e sexta-feira, poderia ser palco de novos avanços na questão grega, Schinas indicou que será um evento que irão "muitos líderes" e uma "oportunidade para se encontrar, falar e discutir".

"Mas a declaração à qual acabo de me referir é na qual vive a importância" das negociações com a Grécia, assegurou o porta-voz.

"Riga não pode ser um substituto da necessidade que há de superar as diferenças que permanecem nas questões que estão sendo discutidas", acrescentou.

Schinas não quis dar detalhes sobre se o chamado Grupo de Bruxelas, que reúne as instituições da antiga troika -a própria CE, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu- com os negociadores gregos vai se reunir de forma presencial ou não esta semana em Bruxelas.

"As conversas estão em andamento", respondeu.

Perguntado por uma carta na qual o primeiro-ministro heleno, Alexis Tsipras, teria indicado ao presidente da CE, Jean-Claude Juncker, que o país não poderia fazer frente aos pagamentos que tinha pendentes ao FMI, Schinas minimizou a importância do assunto e recusou dar detalhes.

"Juncker e Tsipras estão em contato, mas acordaram não falar sobre esse assunto em público", disse, ao mesmo tempo que considerou que "esta carta não tem importância porque a Grécia pagou, e isto é o importante, e que a Grécia cumpra com seus compromissos no marco do programa atual".

"A Comissão está envolvida de maneira ativa nas negociações e queremos ajudar e fazer possível um acordo sobre a revisão atual".

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Bruxelas - A Comissão Europeia (CE) afirmou nesta segunda-feira que os trabalhos mantidos pelos credores com a Grécia progridem, embora "ainda a um ritmo lento", por isso que lembrou que ainda é necessário "mais tempo e esforço" para conseguir um acordo.

"Estão sendo mantidos contatos construtivos e há progressos, embora ainda a um ritmo muito lento", assegurou o porta-voz comunitário Margaritis Schinas, na entrevista coletiva diária da Comissão.

Sobre o estado das negociações , Schinas lembrou a declaração dos ministros de Economia e Finanças da zona do euro, o Eurogrupo, feita há uma semana.

"Mais tempo e esforço são necessários para superar as diferenças nas questões que ainda estão abertas nas negociações", parafraseou Schinas.

O porta-voz também voltou a felicitar Atenas pelo "compromisso" mostrado para acelerar seu trabalho com as instituições para "conseguir uma conclusão bem-sucedida da revisão, de maneira oportuna".

Fontes da UE indicaram que ambas as partes tratam de conseguir um acordo "com o qual todo o mundo possa viver", o que permitiria fechar a mencionada revisão do cumprimento das condições associadas ao segundo resgate à Grécia e desembolsar os 7,8 bilhões de euros pendentes no programa.

Estas fontes indicaram também que a situação da falta de liquidez que a Grécia sofre é "um problema" para o país.

Perguntado se a Cúpula da Associação Oriental em Riga, que será realizada nesta quinta-feira e sexta-feira, poderia ser palco de novos avanços na questão grega, Schinas indicou que será um evento que irão "muitos líderes" e uma "oportunidade para se encontrar, falar e discutir".

"Mas a declaração à qual acabo de me referir é na qual vive a importância" das negociações com a Grécia, assegurou o porta-voz.

"Riga não pode ser um substituto da necessidade que há de superar as diferenças que permanecem nas questões que estão sendo discutidas", acrescentou.

Schinas não quis dar detalhes sobre se o chamado Grupo de Bruxelas, que reúne as instituições da antiga troika -a própria CE, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu- com os negociadores gregos vai se reunir de forma presencial ou não esta semana em Bruxelas.

"As conversas estão em andamento", respondeu.

Perguntado por uma carta na qual o primeiro-ministro heleno, Alexis Tsipras, teria indicado ao presidente da CE, Jean-Claude Juncker, que o país não poderia fazer frente aos pagamentos que tinha pendentes ao FMI, Schinas minimizou a importância do assunto e recusou dar detalhes.

"Juncker e Tsipras estão em contato, mas acordaram não falar sobre esse assunto em público", disse, ao mesmo tempo que considerou que "esta carta não tem importância porque a Grécia pagou, e isto é o importante, e que a Grécia cumpra com seus compromissos no marco do programa atual".

"A Comissão está envolvida de maneira ativa nas negociações e queremos ajudar e fazer possível um acordo sobre a revisão atual".

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