CCEE vê alta de 67% no preço spot da energia em setembro
O preço da energia elétrica no mercado brasileiro de curto prazo deve ter alta de 67% em setembro, para 242 reais por megawatt-hora
Da Redação
Publicado em 31 de agosto de 2015 às 21h58.
São Paulo - O preço da energia elétrica no mercado brasileiro de curto prazo deve ter alta de 67 por cento em setembro, para 242 reais por megawatt-hora, ante o valor médio de agosto, devido à redução nas projeções de chuvas nos reservatórios das hidrelétricas .
A avaliação é do gerente de Preço da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Rodrigo Sacchi, que citou nesta segunda-feira que as afluências observadas em agosto, de 89 por cento da média histórica no Sudeste e 79 por cento no Sul, ficaram bem abaixo dos 133 e 259 por cento, respectivamente, registrados em julho.
Isso influenciou nas projeções para setembro, explicou o especialista da CCEE.
"Apesar do aumento (no preço) por conta dessa redução das afluências, as projeções ainda indicam que o preço vai ficar nessa faixa, de 250 reais por megawatt-hora, em outubro e novembro, voltando a cair a partir de dezembro e para o início de 2016", disse Sacchi, em uma videoconferência.
No mercado de curto prazo, são realizados acertos entre energia contratada e consumida pelas empresas, sendo que sobras de geração ou de energia contratada são vendidas ao PLD (Preço de Liquidação das Diferenças), que também influencia o valor de contratos fechados no mercado livre de eletricidade, no qual grandes consumidores compram o suprimento diretamente de geradores e comercializadores.
Os números da CCEE apontam expectativa de um PLD (ou preço spot) próximo de uma média de 221 reais por megawatt-hora em outubro e de 244 reais por megawatt-hora em novembro, com retração para 156 reais por megawatt-hora em dezembro e por volta de 137 reais por megawatt-hora em janeiro.
DÉFICIT DE GERAÇÃO
Sacchi apresentou também projeções para o déficit de geração das hidrelétricas, que deve ser de, em média, 15 por cento em 2015, contra 9,3 por cento registrados em 2014.
A geração abaixo do contratado por essas usinas deve-se à seca dos últimos anos, que fez a operação do sistema priorizar o despacho de termelétricas para segurar água no reservatório das hídricas.
No início de agosto, a CCEE projetava um déficit de 17,8 por cento para as hidrelétricas, mas o número caiu devido ao desligamento de 2 mil megawatts em termelétricas anunciado pelo governo em 5 de agosto.
São Paulo - O preço da energia elétrica no mercado brasileiro de curto prazo deve ter alta de 67 por cento em setembro, para 242 reais por megawatt-hora, ante o valor médio de agosto, devido à redução nas projeções de chuvas nos reservatórios das hidrelétricas .
A avaliação é do gerente de Preço da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Rodrigo Sacchi, que citou nesta segunda-feira que as afluências observadas em agosto, de 89 por cento da média histórica no Sudeste e 79 por cento no Sul, ficaram bem abaixo dos 133 e 259 por cento, respectivamente, registrados em julho.
Isso influenciou nas projeções para setembro, explicou o especialista da CCEE.
"Apesar do aumento (no preço) por conta dessa redução das afluências, as projeções ainda indicam que o preço vai ficar nessa faixa, de 250 reais por megawatt-hora, em outubro e novembro, voltando a cair a partir de dezembro e para o início de 2016", disse Sacchi, em uma videoconferência.
No mercado de curto prazo, são realizados acertos entre energia contratada e consumida pelas empresas, sendo que sobras de geração ou de energia contratada são vendidas ao PLD (Preço de Liquidação das Diferenças), que também influencia o valor de contratos fechados no mercado livre de eletricidade, no qual grandes consumidores compram o suprimento diretamente de geradores e comercializadores.
Os números da CCEE apontam expectativa de um PLD (ou preço spot) próximo de uma média de 221 reais por megawatt-hora em outubro e de 244 reais por megawatt-hora em novembro, com retração para 156 reais por megawatt-hora em dezembro e por volta de 137 reais por megawatt-hora em janeiro.
DÉFICIT DE GERAÇÃO
Sacchi apresentou também projeções para o déficit de geração das hidrelétricas, que deve ser de, em média, 15 por cento em 2015, contra 9,3 por cento registrados em 2014.
A geração abaixo do contratado por essas usinas deve-se à seca dos últimos anos, que fez a operação do sistema priorizar o despacho de termelétricas para segurar água no reservatório das hídricas.
No início de agosto, a CCEE projetava um déficit de 17,8 por cento para as hidrelétricas, mas o número caiu devido ao desligamento de 2 mil megawatts em termelétricas anunciado pelo governo em 5 de agosto.