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Categoria de bens intermediários melhora em julho, diz PMI

O Markit informou que o PMI da indústria brasileira subiu a 46,0 em julho contra 43,2 em junho, nível mais alto em quatro meses

Indústria brasileira: "Uma recuperação na categoria de bens intermediários agiu para compensar parcialmente as contínuas contrações" (Wilson Dias/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2016 às 10h49.

São Paulo - As novas encomendas e a produção na categoria de bens intermediários subiram pela primeira vez em um ano e meio em julho, mas isso não foi o suficiente para tirar o setor industrial da zona de contração, mostrou o Índice de Gerentes de Compras ( PMI , na sigla em inglês) divulgado nesta segunda-feira.

O Markit informou que o PMI da indústria brasileira subiu a 46,0 em julho contra 43,2 em junho, nível mais alto em quatro meses. Entretanto, ainda permanece abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração, pelo 18º mês seguido.

"Uma recuperação na categoria de bens intermediários agiu para compensar parcialmente as contínuas contrações nos setores de bens de consumo e investimento", destacou a economista do Markit Pollyanna De Lima.

A demanda fraca continuou a resultar em queda das novas encomendas em julho, mas a contração da entrada de novos pedidos foi a mais fraca desde fevereiro de 2015 graças ao setor de bens intermediários, já que mais quedas foram registradas nas categorias de bens de consumo e de investimento.

As encomendas do exterior também caíram, e assim a indústria do país voltou a reduzir a produção, porém no ritmo mais lento da atual sequência de 18 meses de perdas, mais uma vez graças aos bens intermediários.

Porém os empresários continuaram buscando reduzir os custos, e os cortes de empregos foram registrados nos três setores.

Em relação aos preços, tanto os custos de insumos quanto de produção aumentaram a taxas mais fracas, porém permaneceram em níveis elevados.

"Se a redução das tendências inflacionárias continuar nos próximos meses, provavelmente veremos o Banco Central afrouxar a política monetária em um esforço para tirar o Brasil da recessão", completou Pollyanna.

A alta nos custos foi associada a preços mais elevados de petróleo, aço, serviços públicos e embalagens. Isso foi repassado aos clientes, com os preços de produção, ainda que mais fracos, acima da tendência de longo prazo, com destaque para os bens consumo.

O IBGE divulga na terça-feira os dados de produção da indústria em junho. Em maio, o setor ficou estagnado, interrompendo dois meses seguidos de alta.

Mesmo com a fraqueza da produção, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) avançou em julho pela quinta vez seguida, atingindo o maior patamar desde novembro de 2014.

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São Paulo - As novas encomendas e a produção na categoria de bens intermediários subiram pela primeira vez em um ano e meio em julho, mas isso não foi o suficiente para tirar o setor industrial da zona de contração, mostrou o Índice de Gerentes de Compras ( PMI , na sigla em inglês) divulgado nesta segunda-feira.

O Markit informou que o PMI da indústria brasileira subiu a 46,0 em julho contra 43,2 em junho, nível mais alto em quatro meses. Entretanto, ainda permanece abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração, pelo 18º mês seguido.

"Uma recuperação na categoria de bens intermediários agiu para compensar parcialmente as contínuas contrações nos setores de bens de consumo e investimento", destacou a economista do Markit Pollyanna De Lima.

A demanda fraca continuou a resultar em queda das novas encomendas em julho, mas a contração da entrada de novos pedidos foi a mais fraca desde fevereiro de 2015 graças ao setor de bens intermediários, já que mais quedas foram registradas nas categorias de bens de consumo e de investimento.

As encomendas do exterior também caíram, e assim a indústria do país voltou a reduzir a produção, porém no ritmo mais lento da atual sequência de 18 meses de perdas, mais uma vez graças aos bens intermediários.

Porém os empresários continuaram buscando reduzir os custos, e os cortes de empregos foram registrados nos três setores.

Em relação aos preços, tanto os custos de insumos quanto de produção aumentaram a taxas mais fracas, porém permaneceram em níveis elevados.

"Se a redução das tendências inflacionárias continuar nos próximos meses, provavelmente veremos o Banco Central afrouxar a política monetária em um esforço para tirar o Brasil da recessão", completou Pollyanna.

A alta nos custos foi associada a preços mais elevados de petróleo, aço, serviços públicos e embalagens. Isso foi repassado aos clientes, com os preços de produção, ainda que mais fracos, acima da tendência de longo prazo, com destaque para os bens consumo.

O IBGE divulga na terça-feira os dados de produção da indústria em junho. Em maio, o setor ficou estagnado, interrompendo dois meses seguidos de alta.

Mesmo com a fraqueza da produção, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) avançou em julho pela quinta vez seguida, atingindo o maior patamar desde novembro de 2014.

Acompanhe tudo sobre:ConsumoPMI – Purchasing Managers’ Index

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