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Capacidade instalada na indústria brasileira cresce

Utilização da capacidade instalada subiu para 81,4% e o faturamento cresceu 2,5% em novembro de 2012, informou a Confederação Nacional da Indústria

Trabalhador da indústria: setor ainda enfrenta processo de lenta recuperação (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 11h07.

Brasília - A utilização da capacidade instalada na indústria brasileira subiu para 81,4 por cento e o faturamento cresceu 2,5 por cento em novembro de 2012, mas o setor ainda enfrenta processo de lenta recuperação, informou a Confederação Nacional da Indústria ( CNI ) nesta quinta-feira.

O uso da capacidade instalada no penúltimo mês do ano passado ficou acima da leitura de 81,2 por cento registrada em outubro, mas estável em comparação a igual mês de 2011, conforme dados dessazonalizados.

A elevação de 2,5 por cento no faturamento em novembro frente a outubro foi a primeira após dois meses de queda.

Ainda assim, a CNI salienta que o faturamento real foi a única variável com aumento mais expressivo em novembro. As horas trabalhadas na produção tiveram alta de apenas 0,2 por cento frente a outubro e queda de 0,3 por cento ante novembro de 2011.

Já o emprego industrial teve ligeiro acréscimo de 0,2 por cento na comparação com outubro e de 0,5 por cento ante igual mês do ano anterior.

Na avaliação da CNI, esses resultados evidenciam uma tendência lenta de recuperação da atividade fabril.

O setor industrial ainda não tem dado sinais mais consistentes de recuperação. Em novembro, a produção industrial caiu 0,6 por cento frente a outubro, pressionada pela desaceleração na fabricação de automóveis e da indústria extrativa.

Mesmo diante desse quadro de dificuldades, o empresário industrial mostra um pouco mais de otimismo neste ano.

Pesquisa da própria CNI divulgada na terça-feira sobre intenções de investimento mostrou que as indústrias pretendem ampliar os gastos com compra de máquinas e equipamentos se comparado com o ano passado. Mas, de qualquer forma, a disposição de investir é a menor desde 2009.

O mercado acredita que a produção industrial crescerá mais em 2013 e em 2014, 3,24 e 3,90 por cento, respectivamente. Para 2012, a previsão é de queda de 2,41 por cento.

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Brasília - A utilização da capacidade instalada na indústria brasileira subiu para 81,4 por cento e o faturamento cresceu 2,5 por cento em novembro de 2012, mas o setor ainda enfrenta processo de lenta recuperação, informou a Confederação Nacional da Indústria ( CNI ) nesta quinta-feira.

O uso da capacidade instalada no penúltimo mês do ano passado ficou acima da leitura de 81,2 por cento registrada em outubro, mas estável em comparação a igual mês de 2011, conforme dados dessazonalizados.

A elevação de 2,5 por cento no faturamento em novembro frente a outubro foi a primeira após dois meses de queda.

Ainda assim, a CNI salienta que o faturamento real foi a única variável com aumento mais expressivo em novembro. As horas trabalhadas na produção tiveram alta de apenas 0,2 por cento frente a outubro e queda de 0,3 por cento ante novembro de 2011.

Já o emprego industrial teve ligeiro acréscimo de 0,2 por cento na comparação com outubro e de 0,5 por cento ante igual mês do ano anterior.

Na avaliação da CNI, esses resultados evidenciam uma tendência lenta de recuperação da atividade fabril.

O setor industrial ainda não tem dado sinais mais consistentes de recuperação. Em novembro, a produção industrial caiu 0,6 por cento frente a outubro, pressionada pela desaceleração na fabricação de automóveis e da indústria extrativa.

Mesmo diante desse quadro de dificuldades, o empresário industrial mostra um pouco mais de otimismo neste ano.

Pesquisa da própria CNI divulgada na terça-feira sobre intenções de investimento mostrou que as indústrias pretendem ampliar os gastos com compra de máquinas e equipamentos se comparado com o ano passado. Mas, de qualquer forma, a disposição de investir é a menor desde 2009.

O mercado acredita que a produção industrial crescerá mais em 2013 e em 2014, 3,24 e 3,90 por cento, respectivamente. Para 2012, a previsão é de queda de 2,41 por cento.

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