Capacidade do sistema Cantareira em SP recua abaixo de 12%
Nível exibido pela sistema de reservatórios nesta terça-feira era de 11,9% ante 13,4% no início do mês e de 27% no começo de janeiro
Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2014 às 12h37.
São Paulo - O conjunto de represas Cantareira, mais importante para o abastecimento da região metropolitana de São Paulo , registrava nível de armazenamento abaixo da casa dos 12 por cento pela primeira vez nesta terça-feira, continuando movimento de esgotamento apesar de medidas tomadas recentemente pelo governo do Estado.
O nível exibido pela sistema de reservatórios nesta terça-feira era de 11,9 por cento ante 13,4 por cento no início do mês e de 27 por cento no começo de janeiro, segundo dados da empresa de águas estadual Sabesp.
A situação atual é a pior desde que o sistema Cantareira foi criado, na década de 1970, e apesar do baixo nível das represas, o governo do Estado ainda não decretou racionamento para a região metropolitana, optando por medidas como desconto nas tarifas de consumidores que economizarem água.
A presidente da Sabesp, Dilma Pena, afirmou em 10 de abril que a projeções a empresa apontam para segurança no abastecimento de água, sem racionamento até o final deste ano, mesmo considerando o pior cenário de chuvas e utilização da chamada "reseva técnica".
A reserva técnica reúne água que fica no fundo dos reservatórios e que a Sabesp quer utilizar para ajudar no abastecimento.
A utilização desse recurso causa preocupação na Agência Nacional de Águas (ANA) diante de riscos ambientais que podem surgir quando sendimentos das represas do Cantareira foram revolvidos para a captação da água.
As ações da Sabesp exibiam alta de 1,1 por cento nesta terça-feira, enquanto o Ibovespa tinha recuo de 0,35 por cento. Os papéis subiam depois que o governo do Estado autorizou na quinta-feira reajuste de 5,44 por cento nas tarifas da Sabesp, acima dos 4,66 por cento divulgados anteriormente pela agência reguladora estadual Arsesp.
Na véspera, segundo informações da imprensa local, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que consumidores que consumirem água acima da média a partir de maio terão suas contas elevadas em 30 por cento.
Representantes do governo do Estado não puderam comentar o assunto nesta terça-feira e representantes da secretaria de saneamento não estavam disponíveis.
São Paulo - O conjunto de represas Cantareira, mais importante para o abastecimento da região metropolitana de São Paulo , registrava nível de armazenamento abaixo da casa dos 12 por cento pela primeira vez nesta terça-feira, continuando movimento de esgotamento apesar de medidas tomadas recentemente pelo governo do Estado.
O nível exibido pela sistema de reservatórios nesta terça-feira era de 11,9 por cento ante 13,4 por cento no início do mês e de 27 por cento no começo de janeiro, segundo dados da empresa de águas estadual Sabesp.
A situação atual é a pior desde que o sistema Cantareira foi criado, na década de 1970, e apesar do baixo nível das represas, o governo do Estado ainda não decretou racionamento para a região metropolitana, optando por medidas como desconto nas tarifas de consumidores que economizarem água.
A presidente da Sabesp, Dilma Pena, afirmou em 10 de abril que a projeções a empresa apontam para segurança no abastecimento de água, sem racionamento até o final deste ano, mesmo considerando o pior cenário de chuvas e utilização da chamada "reseva técnica".
A reserva técnica reúne água que fica no fundo dos reservatórios e que a Sabesp quer utilizar para ajudar no abastecimento.
A utilização desse recurso causa preocupação na Agência Nacional de Águas (ANA) diante de riscos ambientais que podem surgir quando sendimentos das represas do Cantareira foram revolvidos para a captação da água.
As ações da Sabesp exibiam alta de 1,1 por cento nesta terça-feira, enquanto o Ibovespa tinha recuo de 0,35 por cento. Os papéis subiam depois que o governo do Estado autorizou na quinta-feira reajuste de 5,44 por cento nas tarifas da Sabesp, acima dos 4,66 por cento divulgados anteriormente pela agência reguladora estadual Arsesp.
Na véspera, segundo informações da imprensa local, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que consumidores que consumirem água acima da média a partir de maio terão suas contas elevadas em 30 por cento.
Representantes do governo do Estado não puderam comentar o assunto nesta terça-feira e representantes da secretaria de saneamento não estavam disponíveis.