Cameron enfrentará oposição de eurocéticos se fizer concessões
O primeiro-ministro do Reino Unido pode sofrer críticas dos conservadores se na cúpula de Bruxelas fizer algumas concessões na área fiscal para os países da zona do euro
Da Redação
Publicado em 30 de janeiro de 2012 às 08h16.
Londres - O primeiro-ministro do Reino Unido , o conservador David Cameron, terá que enfrentar o mal-estar da ala eurocética de sua formação política se na cúpula de Bruxelas fizer algumas concessões na área fiscal para os países da zona do euro.
A participação de Cameron na reunião de Bruxelas é a primeira desde dezembro, quando causou polêmica pela decisão de vetar um acordo fiscal para solucionar a crise na zona do euro. No entanto, a medida foi duramente criticada pelos membros na coalizão de Governo, os liberais-democratas liderados por Nick Clegg.
O jornal 'The Times' revelou nesta segunda-feira que Cameron enfrenta o descontentamento da ala direita dos 'tories' (conservadores) porque o primeiro-ministro se mostra disposto a permitir que o Tribunal Europeu de Justiça supervisione as novas regras para superar a dívida na zona do euro.
Cameron negou até o momento que o tribunal tivesse sido usado como supervisor das novas regras por considerar que a corte teria que atender tanto aos países da zona do euro quanto à União Europeia (UE) em seu conjunto, mas agora Cameron parece disposto a abandonar essas reservas como forma de concessão.
Em dezembro, o Reino Unido foi o único dos 27 países da UE que se negou a apoiar o pacto fiscal porque as proteções que pedia para Londres foram negadas, mas o vice-primeiro-ministro, Nick Clegg, disse na ocasião que o país ficou isolado com essa decisão.
Por causa dessa situação, o 'The Times' afirmou que Cameron viajou dessa vez a Bruxelas com um funcionário próximo a Clegg.
O ministro do Trabalho e Previdência britânico, o eurocético Iain Duncan Smith, advertiu no fim de semana que Cameron pode ter problemas em sua formação por essas concessões.
'O primeiro-ministro vetou o uso das instituições e sempre disse que fez isso por não termos garantia de que o que estava propondo não prejudicaria o mercado único', disse Duncan Smith em declarações à emissora 'BBC'.
Os líderes da UE fazem nesta segunda uma nova cúpula extraordinária com objetivo de encontrar uma saída para a crise, incluindo uma discussão sobre medidas que estimulem a geração de emprego para os jovens.
Londres - O primeiro-ministro do Reino Unido , o conservador David Cameron, terá que enfrentar o mal-estar da ala eurocética de sua formação política se na cúpula de Bruxelas fizer algumas concessões na área fiscal para os países da zona do euro.
A participação de Cameron na reunião de Bruxelas é a primeira desde dezembro, quando causou polêmica pela decisão de vetar um acordo fiscal para solucionar a crise na zona do euro. No entanto, a medida foi duramente criticada pelos membros na coalizão de Governo, os liberais-democratas liderados por Nick Clegg.
O jornal 'The Times' revelou nesta segunda-feira que Cameron enfrenta o descontentamento da ala direita dos 'tories' (conservadores) porque o primeiro-ministro se mostra disposto a permitir que o Tribunal Europeu de Justiça supervisione as novas regras para superar a dívida na zona do euro.
Cameron negou até o momento que o tribunal tivesse sido usado como supervisor das novas regras por considerar que a corte teria que atender tanto aos países da zona do euro quanto à União Europeia (UE) em seu conjunto, mas agora Cameron parece disposto a abandonar essas reservas como forma de concessão.
Em dezembro, o Reino Unido foi o único dos 27 países da UE que se negou a apoiar o pacto fiscal porque as proteções que pedia para Londres foram negadas, mas o vice-primeiro-ministro, Nick Clegg, disse na ocasião que o país ficou isolado com essa decisão.
Por causa dessa situação, o 'The Times' afirmou que Cameron viajou dessa vez a Bruxelas com um funcionário próximo a Clegg.
O ministro do Trabalho e Previdência britânico, o eurocético Iain Duncan Smith, advertiu no fim de semana que Cameron pode ter problemas em sua formação por essas concessões.
'O primeiro-ministro vetou o uso das instituições e sempre disse que fez isso por não termos garantia de que o que estava propondo não prejudicaria o mercado único', disse Duncan Smith em declarações à emissora 'BBC'.
Os líderes da UE fazem nesta segunda uma nova cúpula extraordinária com objetivo de encontrar uma saída para a crise, incluindo uma discussão sobre medidas que estimulem a geração de emprego para os jovens.