Câmbio atrasa convergência da inflação à meta, diz Goldfjan
A projeção do economista é a de que o dólar encerre este ano em R$ 3,55 e o próximo, em R$ 3,90. "A percepção é de que o cenário mudou para o Brasil", resumiu
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2015 às 17h45.
Brasília - O economista-chefe do Itaú Unibanco , Ilan Goldfajn, salientou nesta quarta-feira, 19, que a grande novidade no cenário global é que os países emergentes estão bem fracos e isso traz consequências.
A principal é a força do dólar em relação a moedas emergentes. "Isso puxa uma depreciação do real e de várias moedas. Não temos observado só os problemas daqui. Nem tudo se passa pelas questões locais, mas é claro que a parte do Brasil está maior", disse, acrescentando que não se pode ignorar que as commodities voltaram a cair e todos que as vendem sofreram impacto relevante.
A projeção do economista é a de que o dólar encerre este ano em R$ 3,55 e o próximo, em R$ 3,90. "A percepção é de que o cenário mudou para o Brasil", resumiu.
Ele salientou que a expectativa anterior era a de que a inflação ia se aproximar mais rápido do centro da meta de 4,5% do ano que vem. "Mas o câmbio praticamente não vai deixar convergência mais rápida da inflação", considerou.
Brasília - O economista-chefe do Itaú Unibanco , Ilan Goldfajn, salientou nesta quarta-feira, 19, que a grande novidade no cenário global é que os países emergentes estão bem fracos e isso traz consequências.
A principal é a força do dólar em relação a moedas emergentes. "Isso puxa uma depreciação do real e de várias moedas. Não temos observado só os problemas daqui. Nem tudo se passa pelas questões locais, mas é claro que a parte do Brasil está maior", disse, acrescentando que não se pode ignorar que as commodities voltaram a cair e todos que as vendem sofreram impacto relevante.
A projeção do economista é a de que o dólar encerre este ano em R$ 3,55 e o próximo, em R$ 3,90. "A percepção é de que o cenário mudou para o Brasil", resumiu.
Ele salientou que a expectativa anterior era a de que a inflação ia se aproximar mais rápido do centro da meta de 4,5% do ano que vem. "Mas o câmbio praticamente não vai deixar convergência mais rápida da inflação", considerou.