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Câmara aprova texto-base que permite venda direta de petróleo do pré-sal

O texto autoriza a União a optar por receber o valor em pecúnia equivalente à quantidade em óleo que lhe cabe

Pré-sal: até então, a PPSA era obrigada a contratar empresas especializadas para intermediar essa comercialização (Petrobras/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de maio de 2018 às 19h33.

Brasília - Deputados aprovaram na noite desta quarta-feira, 16, no plenário da Câmara , medida provisória (MP) que permite a venda direta de petróleo pertencente à União extraído do pré-sal . Eles analisam destaques (sugestões de mudanças). A MP perde a validade em 31 de maio e ainda precisa ser aprovada pelo Senado.

A proposta aprovada permite a venda direta do petróleo de propriedade da União extraído do pré-sal. Até então, a estatal Pré-Sal Petróleo S/A (PPSA), criada pela Lei 12.304/10 para administrar a produção petrolífera, era obrigada a contratar empresas especializadas para intermediar essa comercialização.

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O texto aprovado é um substitutivo da MP elaborado pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE), relator da matéria na comissão mista do Congresso Nacional que analisou a proposta. A expectativa do governo é que a medida gere arrecadação de mais de R$ 5 bilhões nos próximos cinco anos.

O texto autoriza a União a optar por receber o valor em pecúnia equivalente à quantidade em óleo que lhe cabe. No caso dos contratos em andamento, o Ministério de Minas e Energia poderá propor um aditivo com a mudança.

Nos dois os casos, o preço do barril do petróleo será o preço de referência estabelecido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ( ANP ) para a data de produção. No caso do gás, o preço poderá ser diferente se for comprovada vantagem.

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