Repórter
Publicado em 29 de maio de 2024 às 10h40.
Última atualização em 29 de maio de 2024 às 11h26.
A economia brasileira criou 240.033 postos de trabalho com carteira assinada em abril de 2024. O número é ligeiramente menor na relação com a geração de vagas em março, quando foram criados 244.716 empregos, após ajuste nos dados.
No mesmo mês de 2023, foram criadas 181.761 vagas. No acumulado de 2024, já foram criadas 958.425 vagas.
O resultado de abril de 2024 veio das 2.260.439 admissões e das 2.020.406 demissões. Em abril de 2023, houve abertura de 181.761 vagas com carteira assinada, na série ajustada. O dado desteno é o melhor resultado para o mês na série histórica do Novo Caged, iniciada em 2020 (e sem ajustes).
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira, 29. O resultado de abril considera 2.262.420 admissões e 2.018.105 desligamentos.
Dos cinco grandes setores da economia analisados pelo Caged, serviços se destaca no acumulado de janeiro a abril, com 556.607 novas vagas. Em abril, o setor criou 138.309 empregos. Se em março o setor do agronegócio registrou saldo negativo de 6.457 postos formais de trabalho, neste mês ele gerou 6.576 novas vagas.
Entre serviços e agronegócio estão indústria, construção e comércio, com 35.990, 31.893 e 27.272 vagas de emprego criadas, respectivamente, no mês de março. No acumulado de janeiro a abril, indústria criou 191.358 vagas; construção criou 141.428, e comércio criou 42.936.
Entre os estados, São Paulo foi o que teve maior geração de emprego, com 76.229 postos. Na sequência, Minas Gerais registrou saldo líquido de 25.868 postos, seguido pelo Paraná com saldo positivo de 18.032 vagas.
Dois estados do Nordeste amargaram mais demissões que contratações. Os resultados negativos foram registrados em Pernambuco (-1.103) e Alagoas (-1.607).
Os dados do Caged consideram somente os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os trabalhadores informais. Os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad), mostram toda a força de trabalho do país, seja formal, seja informal, além do número de desalentados. Por causa disso, os resultados não são comparáveis.