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Índice de desemprego deve apontar novos cortes de vagas

Neste ano, o Brasil já fechou quase 500 mil postos de trabalho

Caged: neste ano, o Brasil já fechou quase 500 mil postos de trabalho (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2015 às 10h39.

Brasília - Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) vão mostrar uma queda nos postos de trabalho formais no país em agosto.

O resultado negativo, porém, vai indicar uma retração menos intensa que a do mês anterior.

Segundo fontes do Ministério do Trabalho e Emprego ouvidas pelo Broadcast, serviço de tempo real da Agência Estado, o relatório deve mostrar que o país fechou no mês passado com aproximadamente a metade das vagas que foram encerradas em julho, quando o saldo negativo ficou em 158 mil postos.

Os dados serão apresentados pelo Ministério do Trabalho até a sexta-feira, 25. A data é atípica, já que o relatório do Caged costuma ser apresentado no meio do mês.

Apesar da demora, os dados do emprego formal já estão prontos na área técnica do Ministério desde a última quarta-feira, 16.

Se confirmado, o resultado estará em linha com o levantamento feito pelo AE Projeções com 13 instituições financeiras que indica um corte entre 40 mil e 151,9 mil postos com carteira assinada, com mediana que aponta para um número negativo de 70 mil.

No último dia 9 de setembro, o ministro Manoel Dias já havia adiantado: "Acho que ainda vem negativo, porque você não pode cortar abruptamente números que são altos."

Neste ano, o Brasil já fechou quase 500 mil postos. No Ministério, há a expectativa de que, em setembro, os dados comecem a melhorar, puxados pelas contratações para festas de fim de ano.

A equipe de Dias, entretanto, teme o resultado de dezembro, tradicionalmente com grande número de demissões.

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O resultado negativo, porém, vai indicar uma retração menos intensa que a do mês anterior.

Segundo fontes do Ministério do Trabalho e Emprego ouvidas pelo Broadcast, serviço de tempo real da Agência Estado, o relatório deve mostrar que o país fechou no mês passado com aproximadamente a metade das vagas que foram encerradas em julho, quando o saldo negativo ficou em 158 mil postos.

Os dados serão apresentados pelo Ministério do Trabalho até a sexta-feira, 25. A data é atípica, já que o relatório do Caged costuma ser apresentado no meio do mês.

Apesar da demora, os dados do emprego formal já estão prontos na área técnica do Ministério desde a última quarta-feira, 16.

Se confirmado, o resultado estará em linha com o levantamento feito pelo AE Projeções com 13 instituições financeiras que indica um corte entre 40 mil e 151,9 mil postos com carteira assinada, com mediana que aponta para um número negativo de 70 mil.

No último dia 9 de setembro, o ministro Manoel Dias já havia adiantado: "Acho que ainda vem negativo, porque você não pode cortar abruptamente números que são altos."

Neste ano, o Brasil já fechou quase 500 mil postos. No Ministério, há a expectativa de que, em setembro, os dados comecem a melhorar, puxados pelas contratações para festas de fim de ano.

A equipe de Dias, entretanto, teme o resultado de dezembro, tradicionalmente com grande número de demissões.

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