Café tem máxima de 15 meses em NY por preocupação com Brasil
Chuvas no Brasil não conseguiam aliviar preocupações relacionadas a danos decorrentes da seca, segundo operadores
Da Redação
Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 12h52.
Londres - Os contratos futuros de café arábica voltaram a subir forte nesta quarta-feira, atingindo um pico de 15 meses, com chuvas no Brasil não conseguindo aliviar preocupações relacionadas a danos decorrentes da seca, segundo operadores.
O café robusta subiu na esteira do arábica e tocou um novo pico de seis meses. O açúcar também seguiu o café, influenciado por preocupações com o clima quente e seco para a safra de cana do Brasil.
O Brasil é maior produtor e exportador global de café e açúcar.
Os futuros de café arábica subiam mais de 3,5 por cento, para cerca de 1,6 dólar por libra-peso por volta das 12h25 (horário de Brasília), pouco abaixo da máxima da sessão de 1,6240 dólar.
"Os investidores estão preocupados com as perspectivas de produção no Brasil e isso tem impulsionado os preços para cima", disse Stefan Uhlenbrock, analista sênior de soft commodities da F.O. Licht.
"Eu não descartaria a possibilidade de o rali continuar." Os preços do café arábica subiram quase 40 por cento até agora este ano, em uma grande reviravolta após uma tendência de baixa prolongada, que durou mais de dois anos em função de grandes suprimentos globais, predominantemente do Brasil.
Mas, agora, condições de seca no Brasil têm persistido na medida em que muitos acreditam que a produção do país será drasticamente reduzida, podendo até levar a um déficit de abastecimento global nesta temporada.
A Somar Meteorologia disse nesta quarta-feira que pequenos volumes de chuvas seriam registrados nas áreas de café nos próximos dias, após três dias de chuvas mais pesadas que interromperam um longo período de seca.
Londres - Os contratos futuros de café arábica voltaram a subir forte nesta quarta-feira, atingindo um pico de 15 meses, com chuvas no Brasil não conseguindo aliviar preocupações relacionadas a danos decorrentes da seca, segundo operadores.
O café robusta subiu na esteira do arábica e tocou um novo pico de seis meses. O açúcar também seguiu o café, influenciado por preocupações com o clima quente e seco para a safra de cana do Brasil.
O Brasil é maior produtor e exportador global de café e açúcar.
Os futuros de café arábica subiam mais de 3,5 por cento, para cerca de 1,6 dólar por libra-peso por volta das 12h25 (horário de Brasília), pouco abaixo da máxima da sessão de 1,6240 dólar.
"Os investidores estão preocupados com as perspectivas de produção no Brasil e isso tem impulsionado os preços para cima", disse Stefan Uhlenbrock, analista sênior de soft commodities da F.O. Licht.
"Eu não descartaria a possibilidade de o rali continuar." Os preços do café arábica subiram quase 40 por cento até agora este ano, em uma grande reviravolta após uma tendência de baixa prolongada, que durou mais de dois anos em função de grandes suprimentos globais, predominantemente do Brasil.
Mas, agora, condições de seca no Brasil têm persistido na medida em que muitos acreditam que a produção do país será drasticamente reduzida, podendo até levar a um déficit de abastecimento global nesta temporada.
A Somar Meteorologia disse nesta quarta-feira que pequenos volumes de chuvas seriam registrados nas áreas de café nos próximos dias, após três dias de chuvas mais pesadas que interromperam um longo período de seca.