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Cade firma novo acordo em caso de mangueiras marítimas

Caso que apura suposto cartel internacional de mangueiras marítimas, com efeitos no Brasil, teve mais um desdobramento no conselho

Plataforma de petróleo: mangueiras marítimas são usadas para transportar petróleo e derivados até o interior de navios petroleiros (Rich Press/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2013 às 19h17.

Brasília - O caso que apura suposto cartel internacional de mangueiras marítimas, com efeitos no Brasil, teve mais um desdobramento no Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) nesta quarta-feira, 23. O órgão firmou Termo de Compromisso de Cessação de Prática (TCC) com a Parker ITR S.R.L.. Pelo acordo, a empresa terá de pagar cerca de R$ 5,1 milhões a título de contribuição pecuniária.

"Considero que esse acordo implica uma contribuição maior do que as usualmente aplicadas pelo Cade, como também se mostra mais adequada", avaliou o conselheiro relator, Eduardo Pontual Ribeiro. Em todos os acordos firmados dentro desse caso, as partes signatárias confessaram participação na prática investigada, informa o Cade.

Em março de 2013, dois ex-executivos da empresa Dunlop Oil and Marine, do Reino Unido, assinaram um TCC com o Cade. Em 2011, a Dunlop celebrou o segundo acordo, pelo qual pagou valor superior a R$ 16 milhões. A Bridgestone Corporation assinou o acordo em 2008 (R$ 1,6 milhão). Em 2009, as empresas Manuli Rubber Industries (R$ 2,1 milhões) e Trelleborg Industrie (R$ 4,4 milhões) também firmaram TCC com o Cade.

A investigação envolve 11 empresas, além de pessoas físicas. As mangueiras marítimas são usadas para transportar petróleo e derivados até o interior de navios petroleiros ou instalações na costa e em alto-mar.

O suposto cartel começou a ser investigado em 2007, a partir da assinatura de um "Acordo de Leniência", que permite a redução ou extinção da pena ao participante de um cartel que denuncia a prática e apresenta provas para o processo. A investigação envolve indícios de fixação, em âmbito mundial, de preços, alocações de mercado, clientes e volumes de mangueiras marítimas, inclusive por meio da contratação de uma consultoria especializada.

O caso foi investigado também por autoridades de defesa da concorrência dos Estados Unidos, do Reino Unido, da União Europeia e do Japão, destaca o Cade. Os ex-executivos da Dunlop já haviam sido condenados à prisão e ao pagamento de multa tanto nos Estados Unidos quanto no Reino Unido.

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Brasília - O caso que apura suposto cartel internacional de mangueiras marítimas, com efeitos no Brasil, teve mais um desdobramento no Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) nesta quarta-feira, 23. O órgão firmou Termo de Compromisso de Cessação de Prática (TCC) com a Parker ITR S.R.L.. Pelo acordo, a empresa terá de pagar cerca de R$ 5,1 milhões a título de contribuição pecuniária.

"Considero que esse acordo implica uma contribuição maior do que as usualmente aplicadas pelo Cade, como também se mostra mais adequada", avaliou o conselheiro relator, Eduardo Pontual Ribeiro. Em todos os acordos firmados dentro desse caso, as partes signatárias confessaram participação na prática investigada, informa o Cade.

Em março de 2013, dois ex-executivos da empresa Dunlop Oil and Marine, do Reino Unido, assinaram um TCC com o Cade. Em 2011, a Dunlop celebrou o segundo acordo, pelo qual pagou valor superior a R$ 16 milhões. A Bridgestone Corporation assinou o acordo em 2008 (R$ 1,6 milhão). Em 2009, as empresas Manuli Rubber Industries (R$ 2,1 milhões) e Trelleborg Industrie (R$ 4,4 milhões) também firmaram TCC com o Cade.

A investigação envolve 11 empresas, além de pessoas físicas. As mangueiras marítimas são usadas para transportar petróleo e derivados até o interior de navios petroleiros ou instalações na costa e em alto-mar.

O suposto cartel começou a ser investigado em 2007, a partir da assinatura de um "Acordo de Leniência", que permite a redução ou extinção da pena ao participante de um cartel que denuncia a prática e apresenta provas para o processo. A investigação envolve indícios de fixação, em âmbito mundial, de preços, alocações de mercado, clientes e volumes de mangueiras marítimas, inclusive por meio da contratação de uma consultoria especializada.

O caso foi investigado também por autoridades de defesa da concorrência dos Estados Unidos, do Reino Unido, da União Europeia e do Japão, destaca o Cade. Os ex-executivos da Dunlop já haviam sido condenados à prisão e ao pagamento de multa tanto nos Estados Unidos quanto no Reino Unido.

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