Bulgária fala a empresários que acelerará acordo Mercosul-UE
O presidente búlgaro disse na capital paulista que seu país começará "já" a pressionar para a assinatura do pacto bilateral
Da Redação
Publicado em 3 de fevereiro de 2016 às 13h20.
São Paulo - O presidente da Bulgária, Rosen Plevneliev, se comprometeu nesta quarta-feira com a Fiesp a dar um impulso às negociações para o acordo de livre- comércio entre o Mercosul e a União Europeia (UE).
"Digo no coração da economia brasileira, que também é o coração da economia latino-americana, que Bulgária trabalhará pela aceleração do acordo entre o Mercosul e a União Europeia", afirmou Plevneliev em um encontro com empresários na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O presidente búlgaro disse na capital paulista que seu país começará "já" a pressionar para a assinatura do pacto bilateral entre os dois blocos e conseguir assim "produzir e comercializar sem fronteiras".
Esse impulso era precisamente o que a presidente brasileira, Dilma Rousseff, pediu na segunda-feira, durante o encontro deles no início da visita de oficial de Plevneliev ao país.
O presidente búlgaro também convidou as companhias brasileiras a se expandir em seu país: "A Bulgária é bom lugar para investir porque juntamos as melhores condições da UE e temos um sistema fiscal simplificado ao máximo".
Neste sentido, acrescentou que "cada empresa do Brasil que pisar em território búlgaro estará automaticamente entrando em um mercado com condições privilegiadas e com a segurança garantida".
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, também defendeu o acordo entre o Mercosul e a UE, gestado há duas décadas, mas cujas negociações ficaram estagnadas e só foram retomadas em 2010.
A previsão era que os blocos trocassem suas ofertas no final de 2015, mas a reunião foi adiada depois de a UE pedir uma proposta mais ambiciosa por parte do Mercosul, integrado por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
"A aliança estratégica do Brasil e da Bulgária pode ser a porta de entrada para as relações entre o Mercosul e a UE", confiou Skaf, que elogiou o perfil "dinâmico, a visão empreendedora e o espírito político e empresarial" de Plevneliev.
Skaf ainda endossou o aumento de transações entre os países porque "agora a corrente de negócios é muito modesta pela falta de conhecimento entre clientes e provedores".
De acordo com dados do Itamaraty, a troca comercial entre Brasil e Bulgária foi de US$ 161 milhões em 2015, com uma balança ligeiramente favorável ao Brasil, que exportou uma soma de US$ 74,8 milhões.
O presidente da Bulgária, terra natal do pai de Dilma Rousseff, chegou ao Brasil acompanhado de uma delegação empresarial, com quem visitou de manhã o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Os compromissos de Plevneliev do Brasil começaram na segunda-feira, quando se reuniu com Dilma em Brasília, onde também participou de um seminário organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
São Paulo - O presidente da Bulgária, Rosen Plevneliev, se comprometeu nesta quarta-feira com a Fiesp a dar um impulso às negociações para o acordo de livre- comércio entre o Mercosul e a União Europeia (UE).
"Digo no coração da economia brasileira, que também é o coração da economia latino-americana, que Bulgária trabalhará pela aceleração do acordo entre o Mercosul e a União Europeia", afirmou Plevneliev em um encontro com empresários na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O presidente búlgaro disse na capital paulista que seu país começará "já" a pressionar para a assinatura do pacto bilateral entre os dois blocos e conseguir assim "produzir e comercializar sem fronteiras".
Esse impulso era precisamente o que a presidente brasileira, Dilma Rousseff, pediu na segunda-feira, durante o encontro deles no início da visita de oficial de Plevneliev ao país.
O presidente búlgaro também convidou as companhias brasileiras a se expandir em seu país: "A Bulgária é bom lugar para investir porque juntamos as melhores condições da UE e temos um sistema fiscal simplificado ao máximo".
Neste sentido, acrescentou que "cada empresa do Brasil que pisar em território búlgaro estará automaticamente entrando em um mercado com condições privilegiadas e com a segurança garantida".
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, também defendeu o acordo entre o Mercosul e a UE, gestado há duas décadas, mas cujas negociações ficaram estagnadas e só foram retomadas em 2010.
A previsão era que os blocos trocassem suas ofertas no final de 2015, mas a reunião foi adiada depois de a UE pedir uma proposta mais ambiciosa por parte do Mercosul, integrado por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
"A aliança estratégica do Brasil e da Bulgária pode ser a porta de entrada para as relações entre o Mercosul e a UE", confiou Skaf, que elogiou o perfil "dinâmico, a visão empreendedora e o espírito político e empresarial" de Plevneliev.
Skaf ainda endossou o aumento de transações entre os países porque "agora a corrente de negócios é muito modesta pela falta de conhecimento entre clientes e provedores".
De acordo com dados do Itamaraty, a troca comercial entre Brasil e Bulgária foi de US$ 161 milhões em 2015, com uma balança ligeiramente favorável ao Brasil, que exportou uma soma de US$ 74,8 milhões.
O presidente da Bulgária, terra natal do pai de Dilma Rousseff, chegou ao Brasil acompanhado de uma delegação empresarial, com quem visitou de manhã o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Os compromissos de Plevneliev do Brasil começaram na segunda-feira, quando se reuniu com Dilma em Brasília, onde também participou de um seminário organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).