Brexit prejudicaria economia britânica, diz FMI
O FMI calcula que o PIB britânico seria entre 1,5% e 9,5% menor no caso de saída e adverte que Londres poderia perder o status de centro financeiro mundial
Da Redação
Publicado em 13 de maio de 2016 às 09h18.
A saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit) afetaria o crescimento econômico britânico e provocaria volatilidade nos mercados, advertiu o Fundo Monetário Internacional ( FMI ) a 40 dias do referendo de 23 de junho.
"A vitória da saída levaria a um período prolongado de incerteza, traria volatilidade aos mercados financeiros e impactaria o crescimento", alerta o FMI em seu balanço anual sobre a economia britânica, dedicado desta vez às consequências de uma saída da UE.
Com base na análise de vários especialistas, o FMI calcula que o Produto Interno Bruto britânico seria entre 1,5% e 9,5% menor no caso de saída e adverte que Londres poderia perder o status de centro financeiro mundial.
"Outro risco é o de que os mercados poderiam antecipar as consequências perniciosas, com uma reação abrupta à vitória da opção de deixar a UE que aceleraria a irrupção dos custos", completa a instituição.
A diretora genal do FMI, Christine Lagarde, fez um discurso em Londres nesta sexta-feira e advertiu que a saída do Reino Unido da UE seria um "risco importante"para a economia mundial.
"Não é uma questão interna, é uma questão internacional", insistiu.
Antes de Lagarde, o ministro britânico das Finanças, George Osborne, discursou e foi enfático: "Se votarmos pela saída, as famílias britânicas serão mais pobres e o Reino Unido será mais pobre".
Na quinta-feira, o Banco da Inglaterra (BoE)afirmou que a incerteza criada pelo referendo já está afetando o crescimento.
"Há sinais crescentes de que a incerteza relacionada ao referendo da UE começou a pesar na atividade econômica", destacou a instituição, depois de manter a taxa básica de juros em 0,5%.
A vitória da saída da UE, o 'Brexit', "poderia materialmente alterar as perspectivas de produção e inflação", segundo o BoE.
O banco prevê que o crescimento do PIB será de 2% em 2016, 0,2% a menos que a estimativa de fevereiro. Em 2017, o avanço deve ser de 2,2%, um décimo a menos que na estimativa anterior.
A saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit) afetaria o crescimento econômico britânico e provocaria volatilidade nos mercados, advertiu o Fundo Monetário Internacional ( FMI ) a 40 dias do referendo de 23 de junho.
"A vitória da saída levaria a um período prolongado de incerteza, traria volatilidade aos mercados financeiros e impactaria o crescimento", alerta o FMI em seu balanço anual sobre a economia britânica, dedicado desta vez às consequências de uma saída da UE.
Com base na análise de vários especialistas, o FMI calcula que o Produto Interno Bruto britânico seria entre 1,5% e 9,5% menor no caso de saída e adverte que Londres poderia perder o status de centro financeiro mundial.
"Outro risco é o de que os mercados poderiam antecipar as consequências perniciosas, com uma reação abrupta à vitória da opção de deixar a UE que aceleraria a irrupção dos custos", completa a instituição.
A diretora genal do FMI, Christine Lagarde, fez um discurso em Londres nesta sexta-feira e advertiu que a saída do Reino Unido da UE seria um "risco importante"para a economia mundial.
"Não é uma questão interna, é uma questão internacional", insistiu.
Antes de Lagarde, o ministro britânico das Finanças, George Osborne, discursou e foi enfático: "Se votarmos pela saída, as famílias britânicas serão mais pobres e o Reino Unido será mais pobre".
Na quinta-feira, o Banco da Inglaterra (BoE)afirmou que a incerteza criada pelo referendo já está afetando o crescimento.
"Há sinais crescentes de que a incerteza relacionada ao referendo da UE começou a pesar na atividade econômica", destacou a instituição, depois de manter a taxa básica de juros em 0,5%.
A vitória da saída da UE, o 'Brexit', "poderia materialmente alterar as perspectivas de produção e inflação", segundo o BoE.
O banco prevê que o crescimento do PIB será de 2% em 2016, 0,2% a menos que a estimativa de fevereiro. Em 2017, o avanço deve ser de 2,2%, um décimo a menos que na estimativa anterior.