Exame Logo

França e Reino Unido enfrentam ação por tarifas do Eurotúnel

Comissão Europeia deu aos países dois meses para responder a um pedido de redução nas tarifas de trens de passageiros e de carga

Trens de carga do Eurotúnel: Comissão disse que as tarifas de acesso aos trens ilegalmente altas resultam em preços mais elevados do bilhete para passageiros do Eurostar (Daniel Berehulak/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2013 às 12h52.

Bruxelas - A Comissão Europeia deu à França e à Grã-Bretanha dois meses para responder a um pedido de redução nas tarifas de trens de passageiros e de carga para usar o Túnel do Canal da Mancha, ou enfrentar uma possível ação judicial, disse nesta quinta-feira.

A Comissão disse que as tarifas de acesso aos trens ilegalmente altas resultam em preços mais elevados do bilhete para os passageiros do serviço de alta velocidade Eurostar, que liga Londres a Paris e Bruxelas.

"Os passageiros estão pagando além do que deveriam, operadores de transporte e seus clientes estão sendo sobretaxados e, em geral, o regime atual está sufocando o crescimento no setor ferroviário", afirmou a porta-voz da Comissão para transportes a repórteres.

Ela acrescentou que os encargos elevados significavam que apenas 43 por cento da capacidade do túnel era usada.

O operador do túnel Eurotunnel cobra uma taxa de reserva de 4.320 euros (5.800 dólares) de ida para os trens Eurostar e 16,60 euros por passageiro. Autoridades da UE disseram que as tarifas deveriam ser cerca da metade desse montante.

Autoridades da UE disseram que se as tarifas fossem mais baixas, o túnel poderia fazer a diferença através de um aumento no tráfego de mercadorias, prevendo a duplicação da quantidade de trens de carga diárias.

De acordo com a legislação da UE, as empresas de transporte ferroviário só estão autorizadas a cobrar taxas compatíveis com a quantidade de desgaste causado por uma viagem do trem.

Mas as autoridades disseram que a investigação da Comissão descobriu que operadores do túnel do Canal estavam cobrando mais do que o necessário e usando a renda para subsidiar o serviço de transporte dos operadores para carros, que não paga essas taxas.

Veja também

Bruxelas - A Comissão Europeia deu à França e à Grã-Bretanha dois meses para responder a um pedido de redução nas tarifas de trens de passageiros e de carga para usar o Túnel do Canal da Mancha, ou enfrentar uma possível ação judicial, disse nesta quinta-feira.

A Comissão disse que as tarifas de acesso aos trens ilegalmente altas resultam em preços mais elevados do bilhete para os passageiros do serviço de alta velocidade Eurostar, que liga Londres a Paris e Bruxelas.

"Os passageiros estão pagando além do que deveriam, operadores de transporte e seus clientes estão sendo sobretaxados e, em geral, o regime atual está sufocando o crescimento no setor ferroviário", afirmou a porta-voz da Comissão para transportes a repórteres.

Ela acrescentou que os encargos elevados significavam que apenas 43 por cento da capacidade do túnel era usada.

O operador do túnel Eurotunnel cobra uma taxa de reserva de 4.320 euros (5.800 dólares) de ida para os trens Eurostar e 16,60 euros por passageiro. Autoridades da UE disseram que as tarifas deveriam ser cerca da metade desse montante.

Autoridades da UE disseram que se as tarifas fossem mais baixas, o túnel poderia fazer a diferença através de um aumento no tráfego de mercadorias, prevendo a duplicação da quantidade de trens de carga diárias.

De acordo com a legislação da UE, as empresas de transporte ferroviário só estão autorizadas a cobrar taxas compatíveis com a quantidade de desgaste causado por uma viagem do trem.

Mas as autoridades disseram que a investigação da Comissão descobriu que operadores do túnel do Canal estavam cobrando mais do que o necessário e usando a renda para subsidiar o serviço de transporte dos operadores para carros, que não paga essas taxas.

Acompanhe tudo sobre:EuropaFrançaPaíses ricosReino UnidoTarifasTransporte público

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame