Economia

Brent se estabiliza em torno de US$86

Petróleo aproveitou o rali da sessão anterior após atingir as mínimas em quase quatro anos na semana passada


	Petróleo: produção foi suspensa temporariamente por motivos ambientais no campo petrolífero de Khafji
 (Eddie Seal/Bloomberg)

Petróleo: produção foi suspensa temporariamente por motivos ambientais no campo petrolífero de Khafji (Eddie Seal/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2014 às 07h45.

Londres - O petróleo Brent estabilizava-se em torno de 86 dólares por barril nesta segunda-feira, aproveitando o rali da sessão anterior após atingir as mínimas em quase quatro anos na semana passada, em meio a notícias de corte da produção de petróleo da Arábia Saudita e Kuweit.

A produção foi suspensa temporariamente por motivos ambientais no campo petrolífero de Khafji, da Arábia Saudita e do Kuweit, que tem produção de 280 mil a 300 mil barris por dia (bpd), pouco mais de 2 por cento da capacidade total de produção saudita.

A medida não deve afetar a oferta de petróleo da Arábia Saudita, maior exportador do mundo, porque o reinado tem excesso de capacidade significativo.

Mas a notícia foi citada como um fator positivo por alguns operadores em um momento em que a produção de petróleo supera a demanda e antes de reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em 27 de novembro para discutir a produção da commodity.

"Alguns participantes do mercado parecem 'comprar' a história saudita", disse o analista de commodities e petróleo do Commerzbank Carsten Fritsch. "Mas essa recuperação do preço não deve durar a menos que tenhamos mensagens claras da Opep de que vão reduzir a produção." Às 8h28 (horário de Brasília), o Brent com entrega para dezembro perdia 0,45 dólar, a 85,71 dólares, depois de subir 2 por cento na sexta-feira, o maior ganho em mais de um mês.

O petróleo nos Estados Unidos ganhava 0,01 dólar, a 82,76 dólares o barril.

Abundantes ofertas globais de petróleo, aliadas às perspectivas econômicas turvas de economias como a Europa e a China levaram o Brent ao menor nível desde 2010 na semana passada, acumulando perda de mais de 25 por cento desde junho.

(Por Christopher Johnson) REUTERS CMO BBF

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