Economia

Brent recua, deve ter queda mensal por temores

Preços eram pressionados por preocupações sobre as economias emergentes e os planos dos Estados Unidos de continuar a reduzir seus estímulos econômicos


	Tanques de petróleo: às 12 horas, o Brent perdia 1 dólar, a 106,95 dólares por barril, enquanto os futuros do petróleo norte-americano recuavam 0,70 dólar, a 97,53 dólares
 (Getty Images)

Tanques de petróleo: às 12 horas, o Brent perdia 1 dólar, a 106,95 dólares por barril, enquanto os futuros do petróleo norte-americano recuavam 0,70 dólar, a 97,53 dólares (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 11h36.

Londres - Os preços globais do petróleo Brent recuavam nesta sexta-feira, a caminho de registrar sua primeira queda mensal desde setembro, pressionados por preocupações sobre as economias emergentes e os planos dos Estados Unidos de continuar a reduzir seus estímulos econômicos.

Temores sobre o vacilante consumo chinês também pressionaram a commodity.

Às 12 horas (horário de Brasília), o Brent perdia 1 dólar, a 106,95 dólares por barril, enquanto os futuros do petróleo norte-americano recuavam 0,70 dólar, a 97,53 dólares.

"É um momento de queda para os mercados em geral... Com as pessoas se preocupando sobre as ações do Federal Reserve e o dólar mais forte, e há temores sobre a demanda", disse Simon Wardell, analista de petróleo da Global Insight.

"Nossa previsão é de uma tendência de lenta queda. Parece haver um fornecimento razoável, e sinais de que a situação do Irã está arrefecendo." O Brent deve registrar uma queda de 2,6 por cento em janeiro, depois da divulgação de dados sobre a China que mostraram que o consumo de combustíveis no país teve o ritmo mais lento em mais de 20 anos em 2013.

Se apoiando em uma frente fria e em uma melhora econômica, os contratos futuros dos EUA, conhecido como WTI, devem terminar o mês praticamente inalterados, estreitando a diferença entre a commodity dos EUA e o Brent.

"As previsões para o crescimento global do petróleo continuam a ser revisadas para cima, impulsionadas principalmente por uma melhora na economia dos EUA", disse Ben Le Brun, analista de mercado da OptionsXpress, em Sydney.

"Isso é uma coisa boa e vai sustentar os preços do petróleo.

Os mercados devem se acostumar com a nova realidade da desaceleração do crescimento na China." Apesar de um forte apoio, os ganhos do dólar podem pressionar o óleo ao longo dos próximos dias, disse Le Brun.

Acompanhe tudo sobre:CommoditiesEnergiaPetróleoPreços

Mais de Economia

Alckmin: reforma tributária vai ampliar investimentos e exportações

Brasil tem déficit em conta corrente de US$ 4 bi em junho, mostra Banco Central

Arrecadação federal cresce 11,02% em junho e chega a R$ 208,8 bilhões

Plano Real, 30 anos: Carlos Vieira e o efeito desigual da hiperinflação no povo

Mais na Exame