Exame Logo

Brasileiro é crítico com relação à economia, diz pesquisa

Estudo da Cetelem mostra que 26% dos brasileiros são otimistas com relação ao futuro econômico. Na Europa, essa taxa é de 32%

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h58.

O brasileiro não é tão otimista quanto se imagina - pelo menos do ponto de vista econômico. Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (30/5) pela Cetelem Brasil mostra que, entre um grupo de 12 nacionalidades, o brasileiro tem uma das visões mais críticasem relação ao futuro econômico de seu país.

Em uma escala de zero a dez, o Brasil recebeu nota 4,7, atrás apenas de países como Itália (4,6), Eslováquia (4,4), Polônia (3,7) e Portugal (3,0). Entre os 1.200 brasileiros entrevistados, 26% se declararam entusiasmados ou otimistas com relação ao futuro da economia. Na Europa, esse número é de 33%.

Veja também

A Cetelem é a empresa de crédito ao consumo do grupo francês BNP Paribas. No Brasil, oferece cartões do tipo "co-branded" com grandes varejistas, como Fnac e Carrefour.

A pesquisa também avaliou os hábitos de consumo dos brasileiros, revelando que os gastos essenciais no Brasil somam 512,59 reais ao mês. Nessa cesta,estão incluídas as compras de supermercado (298,61 reais); energia elétrica (61,67 reais) e remédios (34,79 reais) - os itens mais caros da lista.

Quanto maior o valor do produto, maior é a propensão do brasileiro em parcelar o pagamento. De forma geral, 30% se declararam "propensos" a parcelar suas compras, independentemente do valor do bem.

De acordocoma Cetelem, a pesquisa ajudou a derrubar alguns "mitos". Um deles é o de que o Brasil seja uma "Belíndia", ou seja, dividido em dois grupos, de ricos e pobres. Tal descrição, diz o estudo, não considera a classe C - que tem um peso importante na economia brasileira. A pesquisa mostra que esta classe é composta por 34% da população, e possui uma renda disponível (fora os gastos essenciais) de 122,34 reais.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame