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Brasil vai relicitar áreas do pré-sal que não forem vendidas, diz ministro

Petroleiras estrangeiras BP e Total desistiram de concorrer, mas governo ainda é otimista com megaleilão do pré-sal

Extração de petróleo: megaleilão tem previsão de arrecadar R$ 106 bilhões (Ullstein bild/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 5 de novembro de 2019 às 10h44.

Brasília — O Brasil vai reavaliar todas as áreas de exploração de petróleo que eventualmente não forem vendidas no megaleilão dos excedentes da cessão onerosa na quarta-feira, com o objetivo de colocá-las à venda novamente em oito a nove meses, disse o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, nesta terça-feira.

Albuquerque acrescentou, em entrevista a jornalistas, que nem todas as áreas precisam ser vendidas para que o leilão do pré-sal seja considerado um sucesso.

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O megaleilão tem previsão de arrecadar R$ 106 bilhões, caso todos os blocos sejam arrematados. Nas últimas semanas, petroleiras estrangeiras desistiram de concorrer, mas a Petrobras reforçou o interesse. Ainda assim, há pelo menos 10 empresas habilitadas para disputar os quatro campos do pré-sal.

O leilão acontecerá porque, em 2010, o governo cedeu à Petrobras áreas do pré-sal sem licitação. A Petrobras teria o direito de explorar até 5 milhões de barris. Como foram descobertas mais reservas do que o previsto, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) leiloará o excedente.

O dinheiro será dividido entre Petrobras, como uma indenização pela revisão do contrato, governo, estados e municípios.

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