Economia

Brasil sobe um degrau na lista das maiores economias, para 14º

País está longe do 8º lugar de 1998 e pode ser ultrapassado em 2006 pela Rússia

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h01.

O Brasil vai superar a Holanda este ano na lista das maiores economias do planeta. A consultoria GlobalInvest estima que o país deva encerrar 2004 com um Produto Interno Bruto (PIB) de 570 bilhões de dólares, 10 bilhões acima do PIB holandês e 11 bilhões abaixo da Coréia do Sul, o que o coloca em 14º no ranking.

Com isso, a economia brasileira - que recuou três posições em 2003 em relação a 2002 caindo da 12ª para a 15ª - recupera um degrau, sendo considerada a 14ª maior economia do mundo. De qualquer modo, ainda está longe da 8ª posição que chegou a ostentar em 1998, quando seu PIB em dólar alcançou 788 bilhões.

A provável melhora do Brasil, afirma a consultoria, será resultado de uma combinação do crescimento do PIB, que deverá ser de 4,2% com a valorização de 3,5% do real frente ao dólar em relação a 2003 - e à taxa de inflação elevada, de 7,2%, que impacta o resultado nominal do PIB. A alta estimada dos preços brasileiros está atrás apenas da inflação russa (de 11,2%).

É justamente da Rússia que o Brasil consegue se afastar um pouco com esse desempenho. Até 2003, diz a GlobalInvest, o país ameaçava ultrapassar a economia brasileira já em 2005. Ainda assim, se o Brasil crescer abaixo de 3% ao ano no próximo biênio e os russos mantiverem o crescimento médio de 6% dos últimos quatro anos, o país será ultrapassado.

De acordo com o levantamento da consultoria, baseado em dados do Fundo Monetário Internacional e do Banco Central brasileiro, a China, mesmo sem subir ou cair no ranking, está perto de desbancar a Itália do 6º lugar, graças a seu PIB de 1,55 trilhão de dólares.

A economia americana vai atingir em 2004 um PIB de 11,7 trilhões de dólares, quase 57% da soma dos PIBs dos outros 15 países. Essa proporção está 8,5 pontos percentuais abaixo do pico dos últimos sete anos, de 65,4% em 2001.

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