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Brasil quer cota de US$1,4 bi para carros mexicanos

Quota representa o valor médio anual das exportações de automóveis do México para o Brasil nos últimos três anos

Governo brasileiro pediu que o México limite o valor das suas exportações de veículos para o Brasil para cerca de 1,4 bilhão de dólares nos próximos três anos (Miguel Riopa/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2012 às 09h21.

CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - O governo brasileiro pediu que o México limite o valor das suas exportações de veículos para o Brasil para cerca de 1,4 bilhão de dólares nos próximos três anos, como parte de um conjunto de demandas para renegociar o acordo do comércio automotivo entre os dois países.

Segundo o Brasil, a quota representa o valor médio anual das exportações de automóveis do México para o Brasil nos últimos três anos, de acordo com uma carta datada de 8 de março à chanceler mexicana Patricia Espinosa e ao ministro da Economia, Bruno Ferrari, à qual a Reuters teve acesso.

O documento brasileiro afirma que os dois lados haviam chegado a um entendimento para definir os termos da revisão do acordo. O governo mexicano não estava imediatamente disponível para comentar o assunto.

Uma fonte em Brasília afirmou que o governo espera uma resposta mexicana aos termos propostos nesta sexta-feira e que as negociações podem continuar na próxima semana.

Em uma carta separada com data do dia anterior acessada pela Reuters, o México disse que estava preparado para considerar limitar suas vendas com base nas exportações do ano passado, "mais um percentual" a ser negociado.

O Brasil também pede que o México aceite que 35 por cento das peças automotivas que usa estejam de acordo com uma fórmula de "índice de conteúdo regional" e que essa proporção deve subir para 45 por cento ao longo dos próximos quatro anos.

Nem a fórmula, nem a "região" foram definidas na carta, mas a exigência pode irritar os Estados Unidos e outros parceiros comerciais que fornecem peças e componentes para o México.

O México disse no início desta semana que ainda estava esperando por uma resposta do Brasil para reiniciar as conversas sobre a questão automotiva, que teve início em meio a um crescimento de excedente do comércio mexicano no setor automotivo com a maior economia da América Latina.

Uma demanda final apresentada por Brasília foi sobre a liberalização do comércio de veículos pesados.

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Segundo o Brasil, a quota representa o valor médio anual das exportações de automóveis do México para o Brasil nos últimos três anos, de acordo com uma carta datada de 8 de março à chanceler mexicana Patricia Espinosa e ao ministro da Economia, Bruno Ferrari, à qual a Reuters teve acesso.

O documento brasileiro afirma que os dois lados haviam chegado a um entendimento para definir os termos da revisão do acordo. O governo mexicano não estava imediatamente disponível para comentar o assunto.

Uma fonte em Brasília afirmou que o governo espera uma resposta mexicana aos termos propostos nesta sexta-feira e que as negociações podem continuar na próxima semana.

Em uma carta separada com data do dia anterior acessada pela Reuters, o México disse que estava preparado para considerar limitar suas vendas com base nas exportações do ano passado, "mais um percentual" a ser negociado.

O Brasil também pede que o México aceite que 35 por cento das peças automotivas que usa estejam de acordo com uma fórmula de "índice de conteúdo regional" e que essa proporção deve subir para 45 por cento ao longo dos próximos quatro anos.

Nem a fórmula, nem a "região" foram definidas na carta, mas a exigência pode irritar os Estados Unidos e outros parceiros comerciais que fornecem peças e componentes para o México.

O México disse no início desta semana que ainda estava esperando por uma resposta do Brasil para reiniciar as conversas sobre a questão automotiva, que teve início em meio a um crescimento de excedente do comércio mexicano no setor automotivo com a maior economia da América Latina.

Uma demanda final apresentada por Brasília foi sobre a liberalização do comércio de veículos pesados.

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