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Brasil quer acordo entre Mercosul e União Europeia

As negociações para um acordo birregional estão interrompidas desde 2004

Fernando Pimentel: segundo ele, o Brasil acompanha "com interesse" o desdobramento das políticas europeias no enfrentamento da crise econômica (Antonio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 20h20.

Brasília - O governo brasileiro tem interesse em avançar rapidamente na direção de um acordo entre Mercosul e a União Europeia, disse hoje (23) o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

As negociações para um acordo birregional estão interrompidas desde 2004. O ministro deu as declarações durante o encerramento do 6° Encontro Empresarial Brasil-União Europeia, iniciativa de empresários brasileiros e europeus. Amanhã (24), será realizada a Cúpula Brasil-União Europeia, com participação da presidenta Dilma Rousseff e dos líderes do bloco econômico.

Pimentel destacou que o país deseja o acordo entre os blocos sul-americano e europeu, mas tem de buscar acordo com os outros países do Mercosul. O grupo reúne Brasil, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai, este último suspenso até abril.

O ministro abordou também a crise internacional. Segundo ele, o Brasil acompanha "com interesse" o desdobramento das políticas europeias no enfrentamento da crise econômica. "Para a estabilidade econômica do mundo, é fundamental que a União Europeia recupere sua economia, atravesse o momento de crise", disse.

O ministro recebeu uma declaração conjunta da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e das organizações europeias Business Europe e Eurochambre pedindo políticas para melhora nas relações de comércio entre o Brasil e o bloco europeu.

No documento, os representantes do setor privado brasileiro e europeu pedem a remoção de barreiras protecionistas ao comércio, a conclusão do acordo Mercosul-União Europeia, estabelecimento de parcerias para inovação e cooperação em fóruns econômicos como o G20 (grupo das maiores economias do mundo) para desestimular a guerra cambial.

O vice-presidente da CNI, Paulo Tigre, pediu o encaminhamento da declaração à presidenta Dilma Rousseff. Inicialmente, a assessoria de comunicação da entidade havia informado que o documento seria entregue diretamente à presidenta durante a cúpula Brasil-União Europeia.

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Brasília - O governo brasileiro tem interesse em avançar rapidamente na direção de um acordo entre Mercosul e a União Europeia, disse hoje (23) o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

As negociações para um acordo birregional estão interrompidas desde 2004. O ministro deu as declarações durante o encerramento do 6° Encontro Empresarial Brasil-União Europeia, iniciativa de empresários brasileiros e europeus. Amanhã (24), será realizada a Cúpula Brasil-União Europeia, com participação da presidenta Dilma Rousseff e dos líderes do bloco econômico.

Pimentel destacou que o país deseja o acordo entre os blocos sul-americano e europeu, mas tem de buscar acordo com os outros países do Mercosul. O grupo reúne Brasil, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai, este último suspenso até abril.

O ministro abordou também a crise internacional. Segundo ele, o Brasil acompanha "com interesse" o desdobramento das políticas europeias no enfrentamento da crise econômica. "Para a estabilidade econômica do mundo, é fundamental que a União Europeia recupere sua economia, atravesse o momento de crise", disse.

O ministro recebeu uma declaração conjunta da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e das organizações europeias Business Europe e Eurochambre pedindo políticas para melhora nas relações de comércio entre o Brasil e o bloco europeu.

No documento, os representantes do setor privado brasileiro e europeu pedem a remoção de barreiras protecionistas ao comércio, a conclusão do acordo Mercosul-União Europeia, estabelecimento de parcerias para inovação e cooperação em fóruns econômicos como o G20 (grupo das maiores economias do mundo) para desestimular a guerra cambial.

O vice-presidente da CNI, Paulo Tigre, pediu o encaminhamento da declaração à presidenta Dilma Rousseff. Inicialmente, a assessoria de comunicação da entidade havia informado que o documento seria entregue diretamente à presidenta durante a cúpula Brasil-União Europeia.

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