Brasil pretende reduzir crescimento para frear inflação
Segundo Mantega, o governo jamais deixará que a inflação saia de controle
Da Redação
Publicado em 4 de agosto de 2013 às 13h06.
Rio de Janeiro - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse em entrevista publicada neste domingo pela revista 'Veja' que o governo se empenhará em manter a inflação sob controle 'embora isso signifique reduzir a taxa de crescimento'.
'O governo jamais deixará que a inflação saia de controle', afirmou Mantega na entrevista.
O ministro classificou a inflação como 'a pior coisa que existe para o Brasil' e por isso justificou o 'ajuste' determinado pelo governo a partir de 2011, que estipulava taxas de crescimento muito baixas para um país emergente.
A inflação acumulou uma alta de 3,15% entre janeiro e junho, e de 6,7% anualizada, número que supera em dois décimos o teto que o governo considera tolerável.
'Entramos em 2013 com a inflação mais elevada. Felizmente, a inflação no preço dos alimentos, a mais forte, perdeu intensidade. Hoje, os dados mostram que a inflação brasileira já está retrocedendo a um nível mais confortável', disse Mantega.
O Brasil cresceu 7,5% em 2010, mas a economia desacelerou um ano depois (2,7%), ficou praticamente estagnada em 2012 (0,9%) e em 2013 vem se recuperando com taxas inferiores às metas oficiais.
Analistas financeiros calculam que a economia registrará este ano um crescimento entre 1,9% e 2,5%, enquanto a expectativa do governo é de 3%.
Mantega explicou que o Brasil 'precisa impor metas', apesar de o Executivo receber críticas pela falta de credibilidade de seus cálculos. EFE
Rio de Janeiro - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse em entrevista publicada neste domingo pela revista 'Veja' que o governo se empenhará em manter a inflação sob controle 'embora isso signifique reduzir a taxa de crescimento'.
'O governo jamais deixará que a inflação saia de controle', afirmou Mantega na entrevista.
O ministro classificou a inflação como 'a pior coisa que existe para o Brasil' e por isso justificou o 'ajuste' determinado pelo governo a partir de 2011, que estipulava taxas de crescimento muito baixas para um país emergente.
A inflação acumulou uma alta de 3,15% entre janeiro e junho, e de 6,7% anualizada, número que supera em dois décimos o teto que o governo considera tolerável.
'Entramos em 2013 com a inflação mais elevada. Felizmente, a inflação no preço dos alimentos, a mais forte, perdeu intensidade. Hoje, os dados mostram que a inflação brasileira já está retrocedendo a um nível mais confortável', disse Mantega.
O Brasil cresceu 7,5% em 2010, mas a economia desacelerou um ano depois (2,7%), ficou praticamente estagnada em 2012 (0,9%) e em 2013 vem se recuperando com taxas inferiores às metas oficiais.
Analistas financeiros calculam que a economia registrará este ano um crescimento entre 1,9% e 2,5%, enquanto a expectativa do governo é de 3%.
Mantega explicou que o Brasil 'precisa impor metas', apesar de o Executivo receber críticas pela falta de credibilidade de seus cálculos. EFE