Brasil precisa de formas para atrair poupança, diz Meirelles
Na visão de Meirelles, o Brasil precisa desenvolver mecanismos para atrair poupança para ter fontes privadas de financiamento
Da Redação
Publicado em 1 de junho de 2016 às 17h47.
Rio - Em cerimônia de transmissão de cargo da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles , afirmou nesta quarta-feira, 1, que criar um mercado de dívida de longo prazo no Brasil é fundamental. E, para ele, o papel do BNDES nesse sentido pode ser essencial.
Na visão de Meirelles, o Brasil precisa desenvolver mecanismos para atrair poupança para ter fontes privadas de financiamento.
A declaração ocorreu logo após discurso da nova presidente do banco, Maria Silvia Bastos Marques, na sede do BNDES, no Rio.
Meirelles disse que Maria Silvia pediu que ele comparecesse à cerimônia. "Quando Maria Silvia me pediu para vir aqui, foi para mostrar que estamos alinhados. Vamos trabalhar juntos, sim, vamos tirar o País desta recessão", disse.
Meirelles afirmou na cerimônia que o momento é de discutir medidas estruturais para redirecionar economia brasileira.
Ele citou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para colocar um teto para os gastos públicos, sem aumento real daqui para a frente, "fazendo com que a gente possa ter uma queda da dívida pública total", com queda na participação dos dispêndios públicos no Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo Meirelles, depois de anos de trajetória insustentável, é hora de a sociedade se confrontar com fatos. "Esse é o momento de discutir com a sociedade como mudar a trajetória", disse.
O ministro também avaliou que o problema do Brasil não é apenas ter carga tributária elevada, mas também complexidade dessa carga, com muita burocracia.
Meirelles afirmou que "temos possivelmente a mais intensa e profunda recessão da história do País". Ele, contudo, não fez comentários específicos sobre os dados do PIB, divulgados mais cedo.
Ele defendeu ainda a devolução de R$ 100 bilhões da dívida do BNDES com a União, medida anunciada na semana passada pela equipe econômica do presidente em exercício Michel Temer.
"Isso em nada prejudica, muito pelo contrário, ajuda a sanear as contas públicas e dá mais condições à economia de crescer", completou Meirelles.
Rio - Em cerimônia de transmissão de cargo da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles , afirmou nesta quarta-feira, 1, que criar um mercado de dívida de longo prazo no Brasil é fundamental. E, para ele, o papel do BNDES nesse sentido pode ser essencial.
Na visão de Meirelles, o Brasil precisa desenvolver mecanismos para atrair poupança para ter fontes privadas de financiamento.
A declaração ocorreu logo após discurso da nova presidente do banco, Maria Silvia Bastos Marques, na sede do BNDES, no Rio.
Meirelles disse que Maria Silvia pediu que ele comparecesse à cerimônia. "Quando Maria Silvia me pediu para vir aqui, foi para mostrar que estamos alinhados. Vamos trabalhar juntos, sim, vamos tirar o País desta recessão", disse.
Meirelles afirmou na cerimônia que o momento é de discutir medidas estruturais para redirecionar economia brasileira.
Ele citou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para colocar um teto para os gastos públicos, sem aumento real daqui para a frente, "fazendo com que a gente possa ter uma queda da dívida pública total", com queda na participação dos dispêndios públicos no Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo Meirelles, depois de anos de trajetória insustentável, é hora de a sociedade se confrontar com fatos. "Esse é o momento de discutir com a sociedade como mudar a trajetória", disse.
O ministro também avaliou que o problema do Brasil não é apenas ter carga tributária elevada, mas também complexidade dessa carga, com muita burocracia.
Meirelles afirmou que "temos possivelmente a mais intensa e profunda recessão da história do País". Ele, contudo, não fez comentários específicos sobre os dados do PIB, divulgados mais cedo.
Ele defendeu ainda a devolução de R$ 100 bilhões da dívida do BNDES com a União, medida anunciada na semana passada pela equipe econômica do presidente em exercício Michel Temer.
"Isso em nada prejudica, muito pelo contrário, ajuda a sanear as contas públicas e dá mais condições à economia de crescer", completou Meirelles.