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Brasil precisa atrair capital produtivo, afirma Ricúpero

As conjunturas de crescimento do Brasil estão ligadas a um melhor desempenho do cenário externo e a uma troca do capital especulativo pelo investimento em produção. As afirmações são do ex-ministro da Fazenda, Rubens Ricúpero, secretário-geral da Unctad (agência de comércio internacional e desenvolvimento da ONU), ao participar da Cúpula da Competitividade do World Economic […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h19.

As conjunturas de crescimento do Brasil estão ligadas a um melhor desempenho do cenário externo e a uma troca do capital especulativo pelo investimento em produção. As afirmações são do ex-ministro da Fazenda, Rubens Ricúpero, secretário-geral da Unctad (agência de comércio internacional e desenvolvimento da ONU), ao participar da Cúpula da Competitividade do World Economic Forum (WEF), nesta sexta-feira (27/6), em São Paulo.

Para o diplomata, enquanto as economias mundiais estiverem estagnadas, cabe ao Brasil sinalizar que vai crescer e ter capacidade de exportar para atrair empresas produtivas. "É preciso também que o Brasil diminua o custo do capital para as empresas, com as reformas", afirmou. "O teste é fazer a ponte entre o esse começo de governo, que exige austeridade, e uma certa audácia que permita a redução dos juros no longo prazo, afastando o capital de morte súbida."

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O capital de curto prazo, segundo ele, é um dos maiores problemas para o país. "Hoje custa mais trazer uma empresa do que a verba de investimentos. O governo poderia retomar algumas barreiras contra o capital especulativo que foram derrubadas nos últimos anos."

Ricúpero criticou ainda as privatizações, que na sua visão, não trouxeram o capital produtivo. "Só foram vendidas empresas do setor financeiro e de serviços, que não geram bens para a exportação." A exportação foi, por sinal, um dos maiores temas de como colocar o país no rumo da competitividade.

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