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Brasil não tem problemas econômicos, afirma Abilio Diniz

Para ele, economia brasileira é "sólida", e críticas feitas ao governo federal, como a sobre o alto deficit público, são "problemas conjunturais" e "ajustáveis"

Abilio Diniz: "Independente do rebaixamento, o país não tem problemas estruturais" (Raul Junior/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 16h37.

São Paulo - O empresário e presidente do conselho de administração da BRF (antiga Brasil Foods), Abilio Diniz , afirmou nesta terça-feira a produtores e empresários do setor agropecuário que o Brasil não possui nenhum problema econômico, conta com uma economia "sólida" e segue os fundamentos da economia mundial.

"O Antônio Palocci, ministro da Fazenda na época do governo Lula, assumiu com uma taxa de juros (Selic) de 25%. Olha o arsenal que o Banco Central ainda tem na mão se quiser realmente conter a inflação mais do que o necessário. E não é necessário", ressaltou Diniz ao lembrar que a Selic, mesmo com a pressão dos alimentos sobre a inflação, segue em 10,75%

De acordo com ele, a economia brasileira é "sólida", e as críticas feitas ao governo federal, como a sobre o elevado deficit público, são "problemas conjunturais" e "ajustáveis". Em relação ao rebaixamento do rating brasileiro pela agência Standard & Poor"s, Diniz considerou algo previsível e que pouco mexeu com o grau de investimento brasileiro.

"Independente do rebaixamento, o país não tem problemas estruturais", declarou.

Em tom crítico à confiança do empresariado brasileiro em relação à economia interna, Abilio Diniz questionou o que o setor tem feito para melhorar a economia do país.

"Hoje em dia, dificilmente encontro uma pessoa que não tenha queixas em relação ao governo e às autoridades. Porém uma coisa que eu pergunto é: do nosso lado, estamos fazendo a nossa parte? Será que nós estamos colocando nas nossas empresas, neste momento, tudo aquilo que nós podemos fazer?", questionou Diniz.

O empresário ressaltou ainda o crescente interesse internacional para investimentos no Brasil em comparação com o grau de confiança interno, tratando-se apenas de uma "questão de câmbio", para saber qual o melhor momento para entrar no país.

"Essa rotatividade (do câmbio) preocupa, mas vamos fazer o quê? Vamos assinar um contrato (assegurando a estabilidade do dólar)?", pontuou Diniz, que vê o dólar como "único fator de grande preocupação" entre os investidores estrangeiros.

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São Paulo - O empresário e presidente do conselho de administração da BRF (antiga Brasil Foods), Abilio Diniz , afirmou nesta terça-feira a produtores e empresários do setor agropecuário que o Brasil não possui nenhum problema econômico, conta com uma economia "sólida" e segue os fundamentos da economia mundial.

"O Antônio Palocci, ministro da Fazenda na época do governo Lula, assumiu com uma taxa de juros (Selic) de 25%. Olha o arsenal que o Banco Central ainda tem na mão se quiser realmente conter a inflação mais do que o necessário. E não é necessário", ressaltou Diniz ao lembrar que a Selic, mesmo com a pressão dos alimentos sobre a inflação, segue em 10,75%

De acordo com ele, a economia brasileira é "sólida", e as críticas feitas ao governo federal, como a sobre o elevado deficit público, são "problemas conjunturais" e "ajustáveis". Em relação ao rebaixamento do rating brasileiro pela agência Standard & Poor"s, Diniz considerou algo previsível e que pouco mexeu com o grau de investimento brasileiro.

"Independente do rebaixamento, o país não tem problemas estruturais", declarou.

Em tom crítico à confiança do empresariado brasileiro em relação à economia interna, Abilio Diniz questionou o que o setor tem feito para melhorar a economia do país.

"Hoje em dia, dificilmente encontro uma pessoa que não tenha queixas em relação ao governo e às autoridades. Porém uma coisa que eu pergunto é: do nosso lado, estamos fazendo a nossa parte? Será que nós estamos colocando nas nossas empresas, neste momento, tudo aquilo que nós podemos fazer?", questionou Diniz.

O empresário ressaltou ainda o crescente interesse internacional para investimentos no Brasil em comparação com o grau de confiança interno, tratando-se apenas de uma "questão de câmbio", para saber qual o melhor momento para entrar no país.

"Essa rotatividade (do câmbio) preocupa, mas vamos fazer o quê? Vamos assinar um contrato (assegurando a estabilidade do dólar)?", pontuou Diniz, que vê o dólar como "único fator de grande preocupação" entre os investidores estrangeiros.

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