Brasil não descarta retaliar EUA em caso do algodão
Segundo Antonio Patriota, país deverá retaliar EUA pelo eventual não pagamento de indenizações a produtores de algodão brasileiros
Da Redação
Publicado em 8 de agosto de 2013 às 16h42.
Rio de Janeiro - O Brasil não descarta uma retaliação cruzada contra os Estados Unidos pelo eventual não pagamento de indenizações a produtores de algodão brasileiros, disse nesta quinta-feira o ministro das Relações Exterior, Antonio Patriota, após evento no Rio de Janeiro.
O pagamento das indenizações começou a ser realizado depois que o Brasil ganhou uma disputa na Organização Mundial do Comércio(OMC) contra os subsídios pagos pelos EUA aos seus produtores.
Patriota comentou o assunto após reportagem indicar que as indenizações poderiam ser suspensas pelos EUA.
"O que se pode dizer atualmente é que, à luz dos desenvolvimentos, vamos analisar as hipóteses e não está excluída a hipótese da retaliação cruzada", disse o ministro a jornalistas após evento na Associação Comercial do Rio de Janeiro.
"(Podemos tomar essa decisão) nos próximos meses", adicionou o diplomata.
Durante a palestra, o chanceler brasileiro lembrou que os cortes automáticos no orçamento federal dos EUA, chamados de "sequestration" em inglês, dificultam o pagamento de compensações internacionais.
"Estamos passando por uma situação interessante, mas que exigirá uma decisão brasileira, que é o 'sequestration' dos EUA, de limitar os recursos do governo americano, até mesmo pagar compensações negociadas com outros países, como no caso do Brasil, com o caso do algodão, em que tivemos um ganho de causa." Segundo Patriota, umas das possibilidades seria uma retaliação cruzada entre setores, a ser solicitada junto à OMC.
"Um produto como algodão poder ser objeto de retaliação autorizada no setor de propriedade intelectual ou serviço", disse o ministro a jornalistas.
Rio de Janeiro - O Brasil não descarta uma retaliação cruzada contra os Estados Unidos pelo eventual não pagamento de indenizações a produtores de algodão brasileiros, disse nesta quinta-feira o ministro das Relações Exterior, Antonio Patriota, após evento no Rio de Janeiro.
O pagamento das indenizações começou a ser realizado depois que o Brasil ganhou uma disputa na Organização Mundial do Comércio(OMC) contra os subsídios pagos pelos EUA aos seus produtores.
Patriota comentou o assunto após reportagem indicar que as indenizações poderiam ser suspensas pelos EUA.
"O que se pode dizer atualmente é que, à luz dos desenvolvimentos, vamos analisar as hipóteses e não está excluída a hipótese da retaliação cruzada", disse o ministro a jornalistas após evento na Associação Comercial do Rio de Janeiro.
"(Podemos tomar essa decisão) nos próximos meses", adicionou o diplomata.
Durante a palestra, o chanceler brasileiro lembrou que os cortes automáticos no orçamento federal dos EUA, chamados de "sequestration" em inglês, dificultam o pagamento de compensações internacionais.
"Estamos passando por uma situação interessante, mas que exigirá uma decisão brasileira, que é o 'sequestration' dos EUA, de limitar os recursos do governo americano, até mesmo pagar compensações negociadas com outros países, como no caso do Brasil, com o caso do algodão, em que tivemos um ganho de causa." Segundo Patriota, umas das possibilidades seria uma retaliação cruzada entre setores, a ser solicitada junto à OMC.
"Um produto como algodão poder ser objeto de retaliação autorizada no setor de propriedade intelectual ou serviço", disse o ministro a jornalistas.