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Brasil lança plano para enfrentar vazamentos de petróleo

O plano detalha a atuação coordenada pelo governo diante de um eventual vazamento maciço no mar e implicará o uso da "melhor tecnologia"

Plataforma de petróleo: Brasil explora boa parte de seu petróleo em alto-mar, mas as novas jazidas estão a uma profundidade ainda maior (Eddie Seal/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 19h06.

Brasília (AFP) - O governo brasileiro lançou nesta terça-feira um plano de emergência contra grandes vazamentos de petróleo no mar, um dia depois do leilão de licitação do campo de Libra , o primeiro do pré-sal e a maior reserva petroleira do país.

O plano detalha a atuação coordenada pelo governo diante de um eventual vazamento maciço no mar e implicará o uso da "melhor tecnologia", informou durante uma entrevista coletiva a ministra de Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

"Não significa que estávamos completamente desassistidos até agora. Havia sistemas de emergência" que as empresas devem atualizar para fazer qualquer exploração petroleira, explicou o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão.

O plano foi lançado exatamente um dia depois de o governo licitar o campo gigante de Libra, o maior do país e o primeiro da camada do pré-sal, situada entre 5 e 7 km de profundidade, debaixo de uma grossa camada de sal, descoberta em 2007.

Antes do leilão, muitos criticaram a inexistência de um plano de contingência em caso de vazamento, previsto em uma lei do ano 2000.

O Brasil explora boa parte de seu petróleo em alto-mar, mas as novas jazidas estão a uma profundidade ainda maior.

O plano pretende evitar acidentes e vazamentos maciços em alto-mar, como o ocorrido no Golfo do México em 2010.

Em novembro de 2011, o campo do Frade, a bacia de Campos sofreu um vazamento de mais de 3.000 barris, em uma área situada 370 km a noroeste do litoral do Rio de Janeiro.

Após multas milionárias, em setembro passado a Justiça chegou a um acordo com a americana Chevron e a suíça Transocean, responsabilizadas pelo vazamento, para encerrar as ações judiciais.

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O plano detalha a atuação coordenada pelo governo diante de um eventual vazamento maciço no mar e implicará o uso da "melhor tecnologia", informou durante uma entrevista coletiva a ministra de Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

"Não significa que estávamos completamente desassistidos até agora. Havia sistemas de emergência" que as empresas devem atualizar para fazer qualquer exploração petroleira, explicou o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão.

O plano foi lançado exatamente um dia depois de o governo licitar o campo gigante de Libra, o maior do país e o primeiro da camada do pré-sal, situada entre 5 e 7 km de profundidade, debaixo de uma grossa camada de sal, descoberta em 2007.

Antes do leilão, muitos criticaram a inexistência de um plano de contingência em caso de vazamento, previsto em uma lei do ano 2000.

O Brasil explora boa parte de seu petróleo em alto-mar, mas as novas jazidas estão a uma profundidade ainda maior.

O plano pretende evitar acidentes e vazamentos maciços em alto-mar, como o ocorrido no Golfo do México em 2010.

Em novembro de 2011, o campo do Frade, a bacia de Campos sofreu um vazamento de mais de 3.000 barris, em uma área situada 370 km a noroeste do litoral do Rio de Janeiro.

Após multas milionárias, em setembro passado a Justiça chegou a um acordo com a americana Chevron e a suíça Transocean, responsabilizadas pelo vazamento, para encerrar as ações judiciais.

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