Brasil, Índia e Rússia devem manter o que obtiveram, diz FMI
Lagarde frisou que o momento pede menos otimismo com estes mercados, que têm mostrado sinais recentes de perda de brilho
Da Redação
Publicado em 4 de junho de 2013 às 15h58.
Nova York - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou nesta terça-feira que países emergentes, como Brasil, Rússia, Índia e África do Sul, precisam implementar políticas para preservar o que alcançaram.
Estrelas do crescimento econômico mundial em anos recentes, Lagarde frisou que o momento pede menos otimismo com estes mercados, que têm mostrado sinais recentes de perda de brilho.
A China também tem apresentados números mais fracos e o crescimento econômico do país permanece muito dependente do crédito, investimento privado e infraestrutura, afirmou a dirigente do FMI.
No caso dos emergentes, no qual ela cita o Brasil, a dirigente do FMI ressalta que os governos precisam estar atentos a duas frentes. No lado interno, olhar para a economia doméstica e lidar com as vulnerabilidades locais e remover obstáculos estruturais que impedem uma maior expansão da atividade, incluindo mudanças na infraestrutura e na regulação.
No lado externo, esses países precisam ficar atentos aos efeitos das políticas monetárias não convencionais dos países desenvolvidos. Assim como eles receberam recursos externos por conta das compras de ativos dos bancos centrais, o risco é a saída desses recursos. "Pior até do que a maré subir é a maré baixar, o risco de uma possível reversão rápida dos fluxos de capital", disse Lagarde.
No momento, ela frisou que os riscos por conta da adoção destas políticas nos países desenvolvidos parecem estar sob controle e podem ser gerenciados com políticas macroeconômicas e prudenciais, sobretudo para controlar os excessivos fluxos de capital.
Sobre a economia mundial, Lagarde afirmou que têm aparecido sinais de tendências sombrias nos últimos meses e que os governos precisam estar atentos e implementar mais ações para evitar que a atividade fique ainda mais fraca. Lagarde participou nesta terça-feira de uma conversa com os economistas do Brookings Institute, um centro de pesquisas econômicas e políticas em Washington.
Nova York - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou nesta terça-feira que países emergentes, como Brasil, Rússia, Índia e África do Sul, precisam implementar políticas para preservar o que alcançaram.
Estrelas do crescimento econômico mundial em anos recentes, Lagarde frisou que o momento pede menos otimismo com estes mercados, que têm mostrado sinais recentes de perda de brilho.
A China também tem apresentados números mais fracos e o crescimento econômico do país permanece muito dependente do crédito, investimento privado e infraestrutura, afirmou a dirigente do FMI.
No caso dos emergentes, no qual ela cita o Brasil, a dirigente do FMI ressalta que os governos precisam estar atentos a duas frentes. No lado interno, olhar para a economia doméstica e lidar com as vulnerabilidades locais e remover obstáculos estruturais que impedem uma maior expansão da atividade, incluindo mudanças na infraestrutura e na regulação.
No lado externo, esses países precisam ficar atentos aos efeitos das políticas monetárias não convencionais dos países desenvolvidos. Assim como eles receberam recursos externos por conta das compras de ativos dos bancos centrais, o risco é a saída desses recursos. "Pior até do que a maré subir é a maré baixar, o risco de uma possível reversão rápida dos fluxos de capital", disse Lagarde.
No momento, ela frisou que os riscos por conta da adoção destas políticas nos países desenvolvidos parecem estar sob controle e podem ser gerenciados com políticas macroeconômicas e prudenciais, sobretudo para controlar os excessivos fluxos de capital.
Sobre a economia mundial, Lagarde afirmou que têm aparecido sinais de tendências sombrias nos últimos meses e que os governos precisam estar atentos e implementar mais ações para evitar que a atividade fique ainda mais fraca. Lagarde participou nesta terça-feira de uma conversa com os economistas do Brookings Institute, um centro de pesquisas econômicas e políticas em Washington.