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Brasil faz acordo de facilitação de investimentos com Chile

Segundo ministro, o acordo oferecerá um ambiente institucional mais propício à operação de empresas nos dois países

Dilma Rousseff e Michele Bachelet: nos últimos anos, o Chile tem figurado como segundo maior parceiro comercial do Brasil (Roberto Stuckert Filho/PR/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2015 às 17h22.

Brasília - O Brasil e o Chile assinaram hoje (23), em Santiago, um acordo de cooperação e facilitação de investimentos . A assinatura ocorreu durante missão empresarial ao país vizinho, liderada pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro.

Segundo Monteiro, o acordo oferecerá um ambiente institucional mais propício à operação de empresas nos dois países, estabelecendo mecanismos para questões como mitigação de risco, prevenção de controvérsias e melhoria da governança.

O ministro destacou ainda a iniciativa dos países de implantar o Projeto de Certificação de Origem Digital. Segundo ele, isso garantirá rapidez, segurança e economia na emissão do certificado e nas tratativas comerciais.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI), que também participou da organização da missão empresarial, divulgou nota informando que o acordo “atende a um dos principais pleitos dos setores empresariais de Brasil e Chile”.

Para a CNI, a assinatura “aumenta a proteção jurídica aos investimentos dos dois lados, dá transparência as informações e melhora o apoio governamental”.

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, nos últimos anos o Chile tem figurado como segundo maior parceiro comercial do Brasil na América do Sul e terceiro maior na América Latina.

De acordo com a pasta, de 2004 a 2014 a corrente de comércio entre os dois países passou de US$ 3,9 bilhões para cerca de R$ 9 bilhões. Na avaliação do governo, Brasil e Chile têm papel importante no processo de aproximação e integração entre Mercosul e a Aliança do Pacífico.

Além do ministério e da CNI, promovem o encontro entre empresários brasileiros e chilenos os ministérios das Relações Exteriores e do Comércio Exterior do Chile e a Sociedade de Fomento Fabril daquele país. O seminário empreasarial reúne 30 empresas dos dois países.

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Segundo Monteiro, o acordo oferecerá um ambiente institucional mais propício à operação de empresas nos dois países, estabelecendo mecanismos para questões como mitigação de risco, prevenção de controvérsias e melhoria da governança.

O ministro destacou ainda a iniciativa dos países de implantar o Projeto de Certificação de Origem Digital. Segundo ele, isso garantirá rapidez, segurança e economia na emissão do certificado e nas tratativas comerciais.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI), que também participou da organização da missão empresarial, divulgou nota informando que o acordo “atende a um dos principais pleitos dos setores empresariais de Brasil e Chile”.

Para a CNI, a assinatura “aumenta a proteção jurídica aos investimentos dos dois lados, dá transparência as informações e melhora o apoio governamental”.

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, nos últimos anos o Chile tem figurado como segundo maior parceiro comercial do Brasil na América do Sul e terceiro maior na América Latina.

De acordo com a pasta, de 2004 a 2014 a corrente de comércio entre os dois países passou de US$ 3,9 bilhões para cerca de R$ 9 bilhões. Na avaliação do governo, Brasil e Chile têm papel importante no processo de aproximação e integração entre Mercosul e a Aliança do Pacífico.

Além do ministério e da CNI, promovem o encontro entre empresários brasileiros e chilenos os ministérios das Relações Exteriores e do Comércio Exterior do Chile e a Sociedade de Fomento Fabril daquele país. O seminário empreasarial reúne 30 empresas dos dois países.

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