Brasil está no caminho certo, mas deve fazer mais, diz FMI
Recuperar a confiança dos agentes econômicos leva tempo, mas o governo, após anunciar série de medidas fiscais, está no caminho certo, diz FMI
Da Redação
Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 15h58.
A recuperação da confiança dos agentes econômicos leva tempo, mas o governo brasileiro está no caminho certo após a série de medidas fiscais anunciada recentemente, disse o diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI , Alejandro Werner.
"A confiança é difícil de se recuperar, mas as autoridades brasileiras começaram com o pé direito", disse ele a jornalistas, acrescentando que ainda há mais a ser feito.
"Nós acreditamos que todo o pacote está na direção correta, mas há mais a ser feito tanto no lado fiscal como em infraestrutura", disse.
Segundo o diretor do FMI, fatores como o baixo crescimento da economia brasileira , assim como a incerteza mundial pesaram para diminuir a confiança no Brasil.
Na terça-feira, o Fundo anunciou a revisão de suas projeções para o crescimento mundial. No caso do Brasil, cortou a estimativa para a expansão do PIB em 2015 em 1,1 ponto percentual, a 0,3 por cento.
Petróleo
As recentes quedas nos preços do petróleo no mercado mundial podem acarretar em diminuição de investimentos no setor no Brasil, acrescentou o diretor.
"Se olharmos para outros países, empresas da área de petróleo têm revisado planos financeiros... o Brasil não deve escapar dessa realidade", disse, acrescentando que além da queda nos preços do petróleo, existem ainda as incertezas causadas pelas recentes denúncias envolvendo a Petrobras que podem influenciar o setor.
A estatal é atualmente alvo de diversas acusações de que funcionários e ex-funcionários teriam feito parte de suposto esquema de corrupção, que envolveria algumas das principais empreiteiras que atuam no Brasil.
*Atualizada às 16h58 do dia 21/01/2015
A recuperação da confiança dos agentes econômicos leva tempo, mas o governo brasileiro está no caminho certo após a série de medidas fiscais anunciada recentemente, disse o diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI , Alejandro Werner.
"A confiança é difícil de se recuperar, mas as autoridades brasileiras começaram com o pé direito", disse ele a jornalistas, acrescentando que ainda há mais a ser feito.
"Nós acreditamos que todo o pacote está na direção correta, mas há mais a ser feito tanto no lado fiscal como em infraestrutura", disse.
Segundo o diretor do FMI, fatores como o baixo crescimento da economia brasileira , assim como a incerteza mundial pesaram para diminuir a confiança no Brasil.
Na terça-feira, o Fundo anunciou a revisão de suas projeções para o crescimento mundial. No caso do Brasil, cortou a estimativa para a expansão do PIB em 2015 em 1,1 ponto percentual, a 0,3 por cento.
Petróleo
As recentes quedas nos preços do petróleo no mercado mundial podem acarretar em diminuição de investimentos no setor no Brasil, acrescentou o diretor.
"Se olharmos para outros países, empresas da área de petróleo têm revisado planos financeiros... o Brasil não deve escapar dessa realidade", disse, acrescentando que além da queda nos preços do petróleo, existem ainda as incertezas causadas pelas recentes denúncias envolvendo a Petrobras que podem influenciar o setor.
A estatal é atualmente alvo de diversas acusações de que funcionários e ex-funcionários teriam feito parte de suposto esquema de corrupção, que envolveria algumas das principais empreiteiras que atuam no Brasil.
*Atualizada às 16h58 do dia 21/01/2015