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Brasil espera melhoria de 5,8% na produção de aço em 2013

As vendas no mercado interno registrarão uma expansão de 7,6% e se situarão em 23,25 milhões de toneladas

Aço: a carga tributária do aço corrugado é de 36,2% no Brasil, do 27,2% na Alemanha, enquanto se situa em 19,8% na China. (China Daily/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2013 às 14h20.

Rio de Janeiro - A produção de aço no Brasil aumentará 5,8% neste ano, para 36,51 milhões de toneladas, devido à recuperação da economia, de acordo com as previsões anunciadas nesta terça-feira pelo Instituto Aço Brasil.

As vendas no mercado interno registrarão uma expansão de 7,6% e se situarão em 23,25 milhões de toneladas, número considerado "modesto" pelo presidente do Conselho Diretor do Aço Brasil, Albano Chagas Vieira.

"Devemos buscar aqui, internamente, solução para os problemas enfrentados pela indústria do aço brasileira", afirmou Vieira em entrevista coletiva.

As exportações se situarão em 8,9 milhões de toneladas, equivalentes a US$ 6 bilhões, o que representa uma queda de 8,8% em volume de aço e de 5,7% na receita.

Com os dados, as siderúrgicas elevariam sua taxa de produção para cerca de 75% da capacidade instalada, que sobe para 48,9 milhões de toneladas.

As previsões se baseiam no cálculo oficial de expansão do Produto Interno Bruto (PIB), próximo a 3,7%, e seria preciso revisá-las em baixa se a economia brasileira crescesse menos, como preveem os analistas dos bancos privados, segundo Vieira.


A entidade manifestou que enfrenta dificuldades para concorrer no mercado interno com outros países devido à perda de competitividade do aço brasileiro pelos altos impostos e a alta cotação do real no mercado financeiro, entre outros fatores.

"É ridículo que o aço da Alemanha possa ser mais barato que o nosso", afirmou o responsável do Instituto Aço Brasil.

A carga tributária do aço corrugado é de 36,2% no Brasil, do 27,2% na Alemanha, enquanto se situa em 19,8% na China, segundo um estudo do instituto brasileiro.

Vieira sugeriu que a cotação ideal para o setor seria de cerca de R$ 2,4 por dólar, para o que a divisa brasileira teria que descer 19% a respeito de seu valor atual (R$ 2,015).

O organismo demandou ao governo que faça uma reforma tributária, que favoreça a desvalorização do real e que estimule o setor de construção civil e investimentos em infraestrutura.

A entrevista coletiva foi feita por ocasião do 24º Congresso Brasileiro do Aço, realizado nessas quarta e quinta-feira no Rio de Janeiro, com a presença dos presidentes executivos de siderúrgicas como a argentina Ternium, além da Gerdau e da Usiminas.

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As vendas no mercado interno registrarão uma expansão de 7,6% e se situarão em 23,25 milhões de toneladas, número considerado "modesto" pelo presidente do Conselho Diretor do Aço Brasil, Albano Chagas Vieira.

"Devemos buscar aqui, internamente, solução para os problemas enfrentados pela indústria do aço brasileira", afirmou Vieira em entrevista coletiva.

As exportações se situarão em 8,9 milhões de toneladas, equivalentes a US$ 6 bilhões, o que representa uma queda de 8,8% em volume de aço e de 5,7% na receita.

Com os dados, as siderúrgicas elevariam sua taxa de produção para cerca de 75% da capacidade instalada, que sobe para 48,9 milhões de toneladas.

As previsões se baseiam no cálculo oficial de expansão do Produto Interno Bruto (PIB), próximo a 3,7%, e seria preciso revisá-las em baixa se a economia brasileira crescesse menos, como preveem os analistas dos bancos privados, segundo Vieira.


A entidade manifestou que enfrenta dificuldades para concorrer no mercado interno com outros países devido à perda de competitividade do aço brasileiro pelos altos impostos e a alta cotação do real no mercado financeiro, entre outros fatores.

"É ridículo que o aço da Alemanha possa ser mais barato que o nosso", afirmou o responsável do Instituto Aço Brasil.

A carga tributária do aço corrugado é de 36,2% no Brasil, do 27,2% na Alemanha, enquanto se situa em 19,8% na China, segundo um estudo do instituto brasileiro.

Vieira sugeriu que a cotação ideal para o setor seria de cerca de R$ 2,4 por dólar, para o que a divisa brasileira teria que descer 19% a respeito de seu valor atual (R$ 2,015).

O organismo demandou ao governo que faça uma reforma tributária, que favoreça a desvalorização do real e que estimule o setor de construção civil e investimentos em infraestrutura.

A entrevista coletiva foi feita por ocasião do 24º Congresso Brasileiro do Aço, realizado nessas quarta e quinta-feira no Rio de Janeiro, com a presença dos presidentes executivos de siderúrgicas como a argentina Ternium, além da Gerdau e da Usiminas.

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