Brasil e Índia assinam 15 acordos para estimular investimento entre países
Bolsonaro se encontrou com primeiro-ministrio indiano em visita oficial ao país que acontece até segunda-feria
EFE
Publicado em 25 de janeiro de 2020 às 10h07.
Última atualização em 27 de janeiro de 2020 às 12h35.
Nova Délhi, 25 jan (EFE).- O presidente Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi assinaram neste sábado, em Nova Délhi, 15 memorandos de entendimento para parceria entre os dois países nas áreas de biocombustíveis e cibersegurança.
Bolsonaro e Modi se reuniram para analisar como ampliar a aliança estratégica e incrementar os 6 bilhões de dólares que atualmente a Índia investe no Brasil, e o 1 bilhão de dólares que o Brasil investe na Índia.
"Fico feliz que conseguimos firmar importantes acordos hoje sobre bioenergia, cibersegurança, segurança social, ciência e tecnologia, petróleo e gás natural", afirmou o primeiro-ministro indiano, logo após a assinatura dos memorandos.
A Índia comprou 1,6 bilhão de dólares em petróleo no ano fiscal de 2018-2019, um valor menor do que o gasto com a importação junto a Venezuela, segundo dados do Ministério do Comércio do país asiático.
A visita oficial de Bolsonaro à Índia, que começou ontem e acabará na próxima segunda-feira, coincide com as celebrações do Dia da República indiano, que celebra a aprovação da Constituição, e terá, inclusive, um desfile militar, para o qual o presidente brasileiro é convidado de honra.
"Estou extremamente impaciente para amanhã. Estou ansioso pelas comemorações de amanhã. Assim, na véspera, hoje pude dizer que estou profundamente comovido pela percepção de que, com o estabelecimento dessas importantes alianças estratégicas, nossos grandes países consolidaram as relações", garantiu Bolsonaro.
Atualmente, as trocas comerciais entre os membros dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), segundo dados oficiais do governo indiano, correspondeu no exercício fiscal de 2018-2019 a 8,2 bilhões de dólares, com uma balança favorável ao Brasil. EFE