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Brasil e Espanha esperam duplicar troca comercial em 10 anos

Atualmente, a Espanha é o segundo maior investidor estrangeiro no Brasil, com um volume de US$ 71,2 bilhões

Atualmente, a Espanha é o segundo maior investidor estrangeiro no Brasil, com um volume de US$ 71,2 bilhões (Andrea Comas/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2015 às 14h59.

Madri - Brasil e Espanha esperam duplicar em dez anos o volume de trocas comerciais e os investimentos bilaterais, segundo a declaração conjunta que apresentaram nesta terça-feira o vice-presidente Michel Temer, e o ministro de Economia espanhol, Luis de Guindos.

Em discurso realizado no seminário organizado pelo ICEX (Instituto de Comércio Exterior), Temer definiu o objetivo como "um desafio" e assegurou que a Espanha "pode contar com o apoio dos brasileiros" para levar as relações entre ambos os países "a um novo nível".

Já o ministro da Economia, Luis de Guindos, disse que Espanha e Brasil ainda têm muito caminho "para percorrer juntos", e destacou que ambos os países têm a oportunidade de "fortalecer" e "impulsionar" a troca bilateral para torná-la mais profunda, diversificada e sólida.

Temer ressaltou os avanços sociais conseguidos no Brasil nos últimos 12 anos, que expandiu a classe média, melhorou a educação e estimulou a criação do trabalho, embora também tenha mencionado as dificuldades conjunturais que o país atravessa.

Por todas estas razões, Temer disse que o Brasil apresenta "grandes oportunidades de negócio" para a Espanha. O vice-presidente disse ainda que o país tem "instituições sólidas", "regras estáveis" e uma sociedade "livre e democrática".

Entre os desafios pendentes, Temer citou diversificar e potencializar mercados como de energias renováveis, química e aeronáutica, e aumentar o volume de investimentos brasileiros na Espanha.

Luis de Guindos afirmou que o encontro bilateral foi realizado em um momento muito diferente para a Espanha, que protagonizou "um giro radical" em sua conjuntura econômica, e elogiou neste aspecto "a grande internacionalização" e o "dinamismo" das empresas do país.

O ministro disse que o Brasil é um "mercado prioritário" para a Espanha, pois apresenta "enorme potencial" por sua posição econômica e geográfica, e ressaltou o grande volume investidor espanhol no país, que é "estável" e com "vocação de permanência".

Além disso, apresentou a Espanha como um enclave estratégico para o Brasil em sua entrada para Europa e a zona mediterrânea.

Espanha e Brasil assinaram também dois acordos bilaterais sobre recursos hídricos e comércio bilateral.

Atualmente, a Espanha é o segundo maior investidor estrangeiro no Brasil, com um volume de US$ 71,2 bilhões, enquanto as exportações espanholas ao país somaram em 2014 3,15 bilhões euros e as importações chegaram a 3,03 bilhões de euros.

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Madri - Brasil e Espanha esperam duplicar em dez anos o volume de trocas comerciais e os investimentos bilaterais, segundo a declaração conjunta que apresentaram nesta terça-feira o vice-presidente Michel Temer, e o ministro de Economia espanhol, Luis de Guindos.

Em discurso realizado no seminário organizado pelo ICEX (Instituto de Comércio Exterior), Temer definiu o objetivo como "um desafio" e assegurou que a Espanha "pode contar com o apoio dos brasileiros" para levar as relações entre ambos os países "a um novo nível".

Já o ministro da Economia, Luis de Guindos, disse que Espanha e Brasil ainda têm muito caminho "para percorrer juntos", e destacou que ambos os países têm a oportunidade de "fortalecer" e "impulsionar" a troca bilateral para torná-la mais profunda, diversificada e sólida.

Temer ressaltou os avanços sociais conseguidos no Brasil nos últimos 12 anos, que expandiu a classe média, melhorou a educação e estimulou a criação do trabalho, embora também tenha mencionado as dificuldades conjunturais que o país atravessa.

Por todas estas razões, Temer disse que o Brasil apresenta "grandes oportunidades de negócio" para a Espanha. O vice-presidente disse ainda que o país tem "instituições sólidas", "regras estáveis" e uma sociedade "livre e democrática".

Entre os desafios pendentes, Temer citou diversificar e potencializar mercados como de energias renováveis, química e aeronáutica, e aumentar o volume de investimentos brasileiros na Espanha.

Luis de Guindos afirmou que o encontro bilateral foi realizado em um momento muito diferente para a Espanha, que protagonizou "um giro radical" em sua conjuntura econômica, e elogiou neste aspecto "a grande internacionalização" e o "dinamismo" das empresas do país.

O ministro disse que o Brasil é um "mercado prioritário" para a Espanha, pois apresenta "enorme potencial" por sua posição econômica e geográfica, e ressaltou o grande volume investidor espanhol no país, que é "estável" e com "vocação de permanência".

Além disso, apresentou a Espanha como um enclave estratégico para o Brasil em sua entrada para Europa e a zona mediterrânea.

Espanha e Brasil assinaram também dois acordos bilaterais sobre recursos hídricos e comércio bilateral.

Atualmente, a Espanha é o segundo maior investidor estrangeiro no Brasil, com um volume de US$ 71,2 bilhões, enquanto as exportações espanholas ao país somaram em 2014 3,15 bilhões euros e as importações chegaram a 3,03 bilhões de euros.

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