Brasil e Colômbia estudam projeto contra o crime na fronteira
Segurança na fronteira entre os países é ameaçada pelo cultivo de entorpecentes e mineração ilegal
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2011 às 18h37.
Bogotá - Militares, policiais e autoridades políticas de Brasil e Colômbia estão estudando um projeto estratégico, tático e operacional para a cooperação em matéria de segurança na fronteira entre os dois países, ameaçada principalmente por cultivos de coca e papoula e pela mineração ilegal, disse nesta sexta-feira o ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, que esteve reunido com o ministro colombiano, Rodrigo Rivera.
"Nossos comandantes militares e policiais trabalharão no nível estratégico, tático e operacional e farão uma proposta ao ministro de Defesa e ao presidente para definir aquilo que estudaremos no nível político", disse Jobim.
Segundo o ministro, a missão dos dois países é cuidar da Bacia Amazônica e impedir que a fronteira se torne um instrumento de proteção para criminosos.
"Isto é importante porque estamos iniciando um plano para a proteção de toda a fronteira brasileira de 16.800 km. A política que temos que desenvolver na América do Sul é de cooperação entre todos os nossos países", acrescentou Jobim, após ter depositado uma coroa de flores diante do monumento ao soldado desconhecido.
Jobim explicou ainda que a Amazônia está em risco não apenas devido aos cultivos de coca e papoula, mas também devido à destruição sistemática da flora e da fauna pela mineração ilegal, além de ser uma área de passagem de imigrantes.
"Queremos ter um plano binacional de segurança fronteiriça que garanta uma espécie de blindagem na fronteira", afirmou.
Segundo ele, a proposta militar poderia significar inclusive "a alteração necessária de leis" para fazer uma integração clara e eficaz quanto as ações nas divisas. "O Brasil tem isso muito claro", disse.
Para Jobim, essa integração deverá ser covertida em "um ponto de referência das relações Colômbia-Brasil para mostrar ao mundo que a América do Sul tem capacidade "para preservar aquilo que pertence a nós, para o bem de nossos povos e da humanidade".
Por sua parte, o ministro da Defesa da Colômbia destacou a decisão dos presidentes da Colômbia e do Brasil de elevar as relações binacionais a níveis estratégicos de integração e de cooperação, como nunca antes houve na história dos dos países.
"Essas são as instruções que acabamos de dar aos nossos comandantes militares e policiais e aos funcionários de ambos os ministérios que têm trabalhado para esses fins", disse Rivera.
Desde o ano passado, as forças militares de Colômbia e Brasil, junto com o Peru, realizam operações conjuntas em sua fronteira comum da Amazônia como parte de seus acordos de cooperação em segurança nessa região.
Os dois ministros viajarão a Medellín (400 km a noroeste de Bogotá), onde vão se reunir com o presidente Juan Manuel Santos, acompanhando-o na cerimônia de promulgação de uma lei de segurança cidadã.
Bogotá - Militares, policiais e autoridades políticas de Brasil e Colômbia estão estudando um projeto estratégico, tático e operacional para a cooperação em matéria de segurança na fronteira entre os dois países, ameaçada principalmente por cultivos de coca e papoula e pela mineração ilegal, disse nesta sexta-feira o ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, que esteve reunido com o ministro colombiano, Rodrigo Rivera.
"Nossos comandantes militares e policiais trabalharão no nível estratégico, tático e operacional e farão uma proposta ao ministro de Defesa e ao presidente para definir aquilo que estudaremos no nível político", disse Jobim.
Segundo o ministro, a missão dos dois países é cuidar da Bacia Amazônica e impedir que a fronteira se torne um instrumento de proteção para criminosos.
"Isto é importante porque estamos iniciando um plano para a proteção de toda a fronteira brasileira de 16.800 km. A política que temos que desenvolver na América do Sul é de cooperação entre todos os nossos países", acrescentou Jobim, após ter depositado uma coroa de flores diante do monumento ao soldado desconhecido.
Jobim explicou ainda que a Amazônia está em risco não apenas devido aos cultivos de coca e papoula, mas também devido à destruição sistemática da flora e da fauna pela mineração ilegal, além de ser uma área de passagem de imigrantes.
"Queremos ter um plano binacional de segurança fronteiriça que garanta uma espécie de blindagem na fronteira", afirmou.
Segundo ele, a proposta militar poderia significar inclusive "a alteração necessária de leis" para fazer uma integração clara e eficaz quanto as ações nas divisas. "O Brasil tem isso muito claro", disse.
Para Jobim, essa integração deverá ser covertida em "um ponto de referência das relações Colômbia-Brasil para mostrar ao mundo que a América do Sul tem capacidade "para preservar aquilo que pertence a nós, para o bem de nossos povos e da humanidade".
Por sua parte, o ministro da Defesa da Colômbia destacou a decisão dos presidentes da Colômbia e do Brasil de elevar as relações binacionais a níveis estratégicos de integração e de cooperação, como nunca antes houve na história dos dos países.
"Essas são as instruções que acabamos de dar aos nossos comandantes militares e policiais e aos funcionários de ambos os ministérios que têm trabalhado para esses fins", disse Rivera.
Desde o ano passado, as forças militares de Colômbia e Brasil, junto com o Peru, realizam operações conjuntas em sua fronteira comum da Amazônia como parte de seus acordos de cooperação em segurança nessa região.
Os dois ministros viajarão a Medellín (400 km a noroeste de Bogotá), onde vão se reunir com o presidente Juan Manuel Santos, acompanhando-o na cerimônia de promulgação de uma lei de segurança cidadã.