Economia

Brasil e Bolívia querem ampliar acordo de fornecimento de gás

São Paulo, 22 de maio (Portal EXAME) O Brasil estuda prorrogar o acordo de fornecimento de gás boliviano como forma de reduzir o preço do produto para o consumidor final. A revisão do acordo foi discutida hoje durante reunião entre os ministros das Minas e Energia do Brasil e da Bolívia, Dilma Rousseff e Jorge […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h03.

São Paulo, 22 de maio (Portal EXAME) O Brasil estuda prorrogar o acordo de fornecimento de gás boliviano como forma de reduzir o preço do produto para o consumidor final. A revisão do acordo foi discutida hoje durante reunião entre os ministros das Minas e Energia do Brasil e da Bolívia, Dilma Rousseff e Jorge Berindoague. A proposta de ampliar o fornecimento partiu do governo boliviano que, segundo Berindoague, considerada, o mercado brasileiro vital . Nos últimos cinco anos as reservas de gás boliviano passaram de 5 trilhões para 55 trilhões de metros cúbicos.

O acordo para o fornecimento de gás expira em 2019. A proposta do governo boliviano é estendê-lo por mais dez anos. Na avaliação do governo brasileiro, um prazo maior serviria para amortizar os financiamentos que bancaram a construção do gasoduto e hoje pesam no preço do produto para o consumidor final. Poderemos diluir os custos fixos se prorrogarmos o contrato , disse Dilma. Hoje, a tarifa de transporte equivale a quase metade do preço final do combustível. Um grupo técnico vai avaliar os custos desse mercado no Brasil e os possíveis percentuais de redução dos preços.

Segundo Dilma, o governo pretende expandir o mercado gás no Brasil, estimulando o uso do combustível nas indústrias e o consumo do gás natural veicular (GNV). O fornecimento para as termelétricas será restrito. As usinas térmicas serão fontes complementares às hidrelétricas , disse Dilma. Representantes dos governos do Brasil e da Bolívia retomam as negociações nos dias 16 e 17 de junho, em novo encontro na Bolívia.

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