Brasil é 28º país mais competitivo em turismo, segundo o WEF
Recursos naturais e culturais e melhora na infraestrutura compensam problemas e dão ao país primeiro lugar na América Latina, diz Fórum Econômico Mundial
João Pedro Caleiro
Publicado em 6 de maio de 2015 às 13h39.
São Paulo - O Brasil é o 28º país do mundo mais competitivo em turismo , de acordo com um relatório bianual do Fórum Econômico Mundial lançado hoje.
O país é o primeiro colocado da América Latina , com o México próximo em 30º (apesar de receber um número muito maior de visitantes ).
"A Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 no Rio levaram a investimentos significativos em infraestrutura e conectividade, ajudando o país a conseguir a 41ª posição em infraestrutura aeroportuária e a 3ª em número de estádios de esporte. Também está no top 10 em encontros de associações internacionais. Com sua biodiversidade rica, o Brasil é primeiro no ranking em recursos naturais e número de espécies conhecidas", diz o relatório.
O top 10 é formado, na ordem, por Espanha, França, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, Suíça, Austrália, Itália, Japão e Canadá. Iêmem, Angola, Guiné e Chade estão nas últimas posições.
141 economias foram analisadas em 14 pilares divididos em 4 eixos: ambiente geral (coisas como segurança e higiene), condições e políticas do setor (como preço e abertura mundial), infraestrutura e recursos naturais e culturais.
Dois terços vem de dados estatísticos de organizações internacionais e um terço vem de uma pesquisa de opinião com 15 mil executivos.
O Brasil está próximo das primeiras posições nos já citados recursos naturais e culturais, além de força das regulações ambientais (22º), custos para os negócios do terrorismo (23º) e estratégia de "marca do país" (33º).
Os piores quesitos estão concentrados principalmente em três temas: mercado de trabalho, violência e taxação, com problemas mais pontuais em temas como exigência de visto (102º), densidade aeroportuária (103º) e efetividade do marketing para atrair turistas (124º).
"Apesar de seu grande potencial, ainda há grandes oportunidades de investimento, especialmente na melhora da infraestrutura em terra. No entanto, elas são inibidas pelo ambiente de negócios restritivo (126º), em parte devido à alta taxação (135º) e o tempo necessário para obter uma permissão de construção (137º). Além do mais, segurança continua uma questão no Brasil, devido ao alto custo do crime e da incidência de violência", diz o texto.
A indústria de viagem e turismo do Brasil em 2014 respondeu por US$ 76 bilhões (3,5% do PIB) e 3 milhões de empregados (3% do total). O país recebeu em 2013 cerca de 5,8 milhões de turistas internacionais que gastaram US$ 6,7 bilhões (média de US$ 1.153 por pessoa).
São Paulo - O Brasil é o 28º país do mundo mais competitivo em turismo , de acordo com um relatório bianual do Fórum Econômico Mundial lançado hoje.
O país é o primeiro colocado da América Latina , com o México próximo em 30º (apesar de receber um número muito maior de visitantes ).
"A Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 no Rio levaram a investimentos significativos em infraestrutura e conectividade, ajudando o país a conseguir a 41ª posição em infraestrutura aeroportuária e a 3ª em número de estádios de esporte. Também está no top 10 em encontros de associações internacionais. Com sua biodiversidade rica, o Brasil é primeiro no ranking em recursos naturais e número de espécies conhecidas", diz o relatório.
O top 10 é formado, na ordem, por Espanha, França, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, Suíça, Austrália, Itália, Japão e Canadá. Iêmem, Angola, Guiné e Chade estão nas últimas posições.
141 economias foram analisadas em 14 pilares divididos em 4 eixos: ambiente geral (coisas como segurança e higiene), condições e políticas do setor (como preço e abertura mundial), infraestrutura e recursos naturais e culturais.
Dois terços vem de dados estatísticos de organizações internacionais e um terço vem de uma pesquisa de opinião com 15 mil executivos.
O Brasil está próximo das primeiras posições nos já citados recursos naturais e culturais, além de força das regulações ambientais (22º), custos para os negócios do terrorismo (23º) e estratégia de "marca do país" (33º).
Os piores quesitos estão concentrados principalmente em três temas: mercado de trabalho, violência e taxação, com problemas mais pontuais em temas como exigência de visto (102º), densidade aeroportuária (103º) e efetividade do marketing para atrair turistas (124º).
"Apesar de seu grande potencial, ainda há grandes oportunidades de investimento, especialmente na melhora da infraestrutura em terra. No entanto, elas são inibidas pelo ambiente de negócios restritivo (126º), em parte devido à alta taxação (135º) e o tempo necessário para obter uma permissão de construção (137º). Além do mais, segurança continua uma questão no Brasil, devido ao alto custo do crime e da incidência de violência", diz o texto.
A indústria de viagem e turismo do Brasil em 2014 respondeu por US$ 76 bilhões (3,5% do PIB) e 3 milhões de empregados (3% do total). O país recebeu em 2013 cerca de 5,8 milhões de turistas internacionais que gastaram US$ 6,7 bilhões (média de US$ 1.153 por pessoa).